Mundo
Bolívia: Ex-presidente retira candidatura e enfraquece partido de Morales
O ex-presidente, segundo candidato a se retirar da disputa, tinha apenas 1,1% das intenções de voto, de acordo com as pesquisas
O ex-presidente boliviano Jorge Quiroga, de linha conservadora, anunciou neste domingo no Twitter sua retirada da disputa eleitoral, para evitar que o partido de Evo Morales vença as eleições do próximo dia 18 no primeiro turno.
“Não poderei liderar o governo. Por isso, declino da candidatura”, publicou Quiroga, que governou o país por um ano, entre 2001 e 2002. O ex-presidente, 60, segundo candidato a se retirar da disputa, tinha apenas 1,1% das intenções de voto, de acordo com as pesquisas.O anúncio é feito no momento em que a preferência eleitoral favorece o candidato de esquerda Luis Arce, apoiado pelo ex-presidente Morales, e o centrista Carlos Mesa. Quiroga, no entanto, não informou se irá apoiar Mesa. “Devo fazer tudo o que estiver ao meu alcance” para evitar que o Movimiento ao Socialismo (MAS) chegue ao poder, por menor que seja o “risco”, indicou.

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Lavrov: expansão do BRICS dá um passo adiante com candidaturas de Argentina e Irã
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que tanto a Argentina quanto o Irã são candidatos à altura para o BRICS, e que é com eles que a expansão do bloco começará.

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Expansão do contingente da OTAN
Zelensky no G20
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Casa Branca duvida que Ucrânia consiga reconquistar territórios perdidos, diz CNN
O governo norte-americano duvida cada vez mais que a Ucrânia volte a controlar os territórios perdidos desde o início da operação militar especial russa, comunicou a emissora CNN.

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Mundo
Dmitry Medvedev diz que ação de membros da Otan na Crimeia pode significar 3ª Guerra Mundial
Ex-presidente da Rússia é atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país.

Dimitri Medvedev, ex-primeiro-ministro da Rússia, e Vladimir Putin, o presidente, em reunião governamental no dia 15 de janeiro de 2020 — Foto: Sputnik/Alexey Nikolsky/Kremlin/ via Reuters
Qualquer invasão na península da Crimeia por um estado-membro da Otan pode ser entendida como equivalente a uma declaração de guerra contra a Rússia, o que pode levar à “3ª Guerra Mundial”, disse o ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, nesta segunda-feira (27).
“Para nós, a Crimeia é parte da Rússia. E isso significa para sempre. Qualquer tentativa de invadir a Crimeia é uma declaração de guerra contra nosso país”, disse Medvedev ao site de notícias Argumenty i Fakty.
“E se isso for feito por um estado membro da Otan, isso significa conflito com toda a aliança do Atlântico Norte; uma Terceira Guerra Mundial. Uma catástrofe completa.”
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Comboio de veículos blindados russos em rodovia na Crimeia, região da Ucrânia que foi invadida e anexada pela Rússia em 2014, em foto de 18 de janeiro de 2022 — Foto: AP
Medvedev, que atualmente é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, um órgão que assessora o presidente Vladimir Putin em suas decisões sobre defesa, também disse que se a Finlândia e a Suécia se juntarem à Otan, a Rússia fortaleceria suas fronteiras e estaria “pronta para medidas de retaliação”, e isso poderia incluir a perspectiva de instalar mísseis hipersônicos Iskander “em seu limite”.
A Crimeia, que tem mais de 2,5 mil quilômetros de litoral, está unida ao resto do continente europeu somente pelo Istmo de Perekop, que tem aproximadamente oito quilômetros de extensão.
Além disso, a península está ligada desde maio de 2018 ao restante do território russo por uma ponte de aproximadamente 17 quilômetros de comprimento, que cruza o Estreito de Kerch.
O Kremlin considera que a Crimeia é território russo porque assim ficou decidido pelos cidadãos da península em um referendo realizado em 2014. Mas a Ucrânia, que deteve o controle da região entre 1954 e 2014, ainda tem pretensão de recuperá-la.
Mundo
Caminhão com 46 migrantes mortos é encontrado nos EUA
Corpos estavam ‘empilhados’ no baú do veículo achado no estado do Texas; 16 pessoas foram resgatadas com vida, entre elas 4 crianças

Texas: San Antonio, a 250 km da fronteira, é uma importante rota de trânsito para os traficantes (AFP/AFP)
Quarenta e seis migrantes foram encontrados mortos na segunda-feira, 27, dentro e ao redor de um caminhão abandonado em uma rodovia de San Antonio, Texas, informaram as autoridades.
A descoberta macabra é uma das piores tragédias com migrantes nos Estados Unidos nos últimos anos e aconteceu cinco anos após um incidente fatal com características similares na mesma cidade do Texas, que fica poucas horas da fronteira com o México.
“Até o momento registramos 46 corpos”, disse o comandante dos bombeiros de San Antonio, Charles Hood. Ele informou que 16 pessoas – 12 adultos e quatro crianças – foram levadas para o hospital vivas e conscientes.
“Os pacientes que vimos estavam quentes ao toque, estavam sofrendo de insolação, exaustão pelo calor e sem sinais de água no veículo. Era um caminhão refrigerado, mas não havia unidade de ar condicionado visível em funcionamento”, disse Hood.
“Esta noite estamos lidando com uma horrível tragédia humana”, lamentou o prefeito de San Antonio, Ron Nirenberg, em uma entrevista coletiva.
“Por isso, peço a todos que pensem com compaixão e rezem pelos falecidos, pelos feridos, pelas famílias”, disse. “E esperamos que os responsáveis por colocar estas pessoas em condições tão desumanas sejam processados em todo o rigor da lei”.
San Antonio, a 250 km da fronteira, é uma importante rota de trânsito para os traficantes. A cidade sofre com uma onda de calor, que na segunda-feira chegou a 39,5 ºC.
O veículo foi encontrado em uma estrada perto da rodovia I-35, que segue de maneira direta até a fronteira com o México. Uma grande operação de emergência foi mobilizada com a presença de policiais, bombeiros e ambulância.
O chefe de polícia de San Antonio, William McManus, afirmou que as autoridades foram alertads às 17H50 locais. “Um funcionário de um dos edifícios atrás de mim ouviu um grito de socorro”, disse. “(Ele) saiu para investigar, encontrou um contêiner com as portas parcialmente abertas, ele abriu para dar uma olhada e encontrou vários indivíduos falecidos”.
Três pessoas foram detidas, mas o chefe de polícia não sabe se “estão absolutamente conectadas com isto ou não”. A investigação foi transferida para o Departamento de Segurança Nacional.
Quase 60 bombeiros foram enviados ao local e devem receber apoio psicológico, confirmou Charles Hood. “Não estamos preparados para abrir um caminhão e ver diversos corpos lá”, explicou.
O governador do Texas, Greg Abbott, republicano que defende a linha dura contra a migração, atacou o presidente Joe Biden e culpou as “mortais políticas de fronteiras abertas” do democrata. “Estas mortes estão na conta de Biden”, tuitou Abbott. “Mostaram as consequências mortais de sua recusa em fazer cumprir a lei”.
O ministro das Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, lamentou a tragédia. Ele disse que as nacionalidades das vítimas não foram determinadas, mas que entre os sobreviventes estão dois guatemaltecos.
Caminhões como o encontrado em San Antonio são um meio de transporte amplamente utilizado por migrantes que buscam entrar nos Estados Unidos.
A viagem é extremamente perigosa, principalmente porque os veículos desse tipo geralmente não possuem sistemas de ventilação ou refrigeração.
“O Senhor tenha misericórdia deles. Esperavam uma vida melhor”, escreveu no Twitter o arcebispo de San Antonio, Gustavo Garcia-Siller.
“Mais uma vez, a falta de coragem para lidar com uma reforma migratória está matando e destruindo vidas.
Tragédia repetida
San Antonio foi cenário de uma tragédia similar em 2017, quando 10 pessoas morreram sufocadas em um contêiner que seguia para os Estados Unidos. O ar condicionado do caminhão estava danificado e os espaço de ventilação cobertos.
Dezenas foram hospitalizadas por insolação e desidratação, embora se acredite que o caminhão transportasse até 200 pessoas – a maioria fugiu quando o veículo parou em um estacionamento.
O motorista do caminhão, que alegou não saber que transportava mais de 100 pessoas no veículo, foi condenado em abril de 2018 à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Mundo
Rússia dá calote em dívida externa pela primeira vez desde 1917
No final do dia de domingo, o período de carência para pagamentos de juros de cerca de US$ 100 milhões que venceram em 27 de maio expirou, caracterizando o default

Rússia: país contestou a designação de default , dizendo que tem fundos para cobrir quaisquer contas e foi forçada a não paga (Getty Images/Getty Images)
A dívida externa da Rússia entrou em default pela primeira vez em um século após as sanções ocidentais cada vez mais duras fecharem as rotas de pagamento aos credores estrangeiros.
Durante meses, o país encontrou caminhos para contornar as penalidades impostas após a invasão da Ucrânia pelo Kremlin. Mas no final do dia de domingo, o período de carência para pagamentos de juros de cerca de US$ 100 milhões que venceram em 27 de maio expirou, caracterizando o default.
Foi um marco na rápida transformação do país em um pária econômico, financeiro e político. Os eurobônus do país têm sido negociados em níveis de estresse desde o início de março, as reservas estrangeiras do banco central permanecem congeladas e seus maiores bancos estão isolados do sistema financeiro global.
Mas, dados os danos já causados à economia e aos mercados, o calote também é sobretudo simbólico por enquanto, e pouco importa para a população russa que lida com inflação de dois dígitos e a pior contração econômica em anos.
A Rússia contestou a designação de default , dizendo que tem fundos para cobrir quaisquer contas e foi forçada a não pagar. Na tentativa de contornar as sanções, o país anunciou na semana passada que passaria a pagar seus US$ 40 bilhões em dívida soberana em rublos, criticando uma situação de “força maior” que disse ter sido artificialmente fabricada pelo Ocidente.
“É uma coisa muito, muito rara, onde um governo que teria os recursos é forçado por um governo externo a entrar em default ”, disse Hassan Malik, analista de dívida soberana sênior da Loomis Sayles & Co. “Será um dos maiores defaults da história.”
Uma declaração formal de default normalmente viria de agências de classificação de risco, mas as sanções europeias levaram-nas a retirar a cobertura de entidades russas. De acordo com os documentos das notas cujo período de carência expirou no domingo, os detentores de 25% dos títulos em circulação podem declarar um calote se concordarem que ocorreu um “evento de inadimplência”.
O foco agora muda para o que os investidores vão fazer daqui para frente.
Eles não precisam agir imediatamente e podem optar por monitorar o progresso da guerra na esperança de que as sanções sejam eventualmente suavizadas. O tempo pode estar do seu lado: os créditos só se tornam nulos três anos após a data do pagamento, de acordo com os documentos do título.
“A maioria dos detentores de títulos manterá a abordagem de esperar para ver”, disse Takahide Kiuchi, economista do Nomura Research Institute em Tóquio.
Durante a crise financeira da Rússia e o colapso do rublo de 1998, o governo do presidente Boris Yeltsin deu calote em US$ 40 bilhões de sua dívida local, e declarou uma moratória sobre a dívida externa.
Mundo
Mídia: Israel cogita permitir exportação de petróleo do Irã à Síria sob supervisão dos EUA
Tel Aviv consentirá ao Irã transportar petróleo à Síria, mas para isso é necessário evitar que Teerã forneça armas aos inimigos de Israel, de acordo com funcionários israelenses citados pela mídia.

CC BY 2.0 / Flickr.com / zeevveez
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