22.5 C
Brasília
sexta-feira, 22/11/2024
--Publicidade--

Apareceu um mioma uterino no exame de ultrassom: e agora?

Brasília
nuvens quebradas
22.5 ° C
22.6 °
22.5 °
78 %
1kmh
75 %
sex
27 °
sáb
24 °
dom
26 °
seg
23 °
ter
25 °

Em Brasília

Oito em cada dez mulheres vão ter o problema ao longo da vida

É fundamental estar atento aos sintomas causados pelo mioma (Thinkstock/VEJA/VEJA)

Uma mulher faz um ultrassom pélvico ou transvaginal solicitado por seu ginecologista como parte da rotina dos exames periódicos e se depara com o resultado indicando a presença de um “nódulo uterino sugestivo de mioma”. Essa situação é extremamente frequente e, muitas vezes, a informação contida no laudo do exame irá gerar dúvidas e um certo grau de ansiedade. Fato é que a maioria das mulheres, cerca de 80%, vai ter um mioma no útero durante a vida e, para grande parte delas, isso não vai ter nenhum significado!

Nódulos

Miomas são nódulos que se desenvolvem de células do músculo uterino, provavelmente por alterações genéticas e que têm comportamento variável em relação ao crescimento, ou seja, podem ou não aumentar de tamanho com o passar do tempo. Além disso, a importância clínica dos miomas varia com a posição deles no útero. Se estiverem localizados mais externamente, em geral, não provocam qualquer sintoma, exceto se muito volumosos (acima de 7 ou 8cm), quando podem provocar aumento do volume abdominal e vontade de urinar com frequência, de forma similar à gravidez (que também faz o útero crescer e pressionar a bexiga). Quando na parede do útero, também não provocam muitos sintomas, exceto se crescerem, podendo causar dor pélvica e aumento do fluxo menstrual. Por fim, os miomas podem surgir dentro da cavidade uterina, esses sim causam normalmente aumento mais intenso do fluxo menstrual, mesmo os de pequenas dimensões.

Vemos assim, que a simples presença de um mioma só terá importância se provocar algum sintoma, que surge dependendo do tamanho e da posição desse nódulo uterino. No entanto, na maioria das vezes, os miomas permanecem pequenos, sem provocar qualquer alteração clínica. Um seguimento com o ginecologista consegue facilmente monitorizar essa situação tão comum para as mulheres.

--Publicidade--

Veja Também

- Publicidade -