Mundo
Egito encontra antigo navio militar e covas gregas em cidade submersa
Cidade Thônis-Heracleion era o maior porto do Egito no Mediterrâneo
Mergulhadores encontraram raros destroços de um navio militar na antiga cidade submersa de Thônis-Heracleion – outrora o maior porto do Egito no Mediterrâneo – e um complexo funerário que ilustra a presença de mercadores gregos, afirmou o país nesta segunda-feira (19).
A cidade, que controlava a entrada ao Egito na foz de um braço ocidental do Nilo, dominou a região por séculos antes da fundação de Alexandria por Alexandre, o Grande, em 331 antes de Cristo.
Destruída e afundada junto com uma vasta área do delta do Nilo por vários terremotos e maremotos, Thônis-Heracleion foi redescoberta em 2001 na baía de Abu Qir, perto de Alexandria, agora a segunda maior cidade do Egito.
O navio militar, descoberto por uma missão egípcia e francesa liderada pelo Instituto Europeu de Arqueologia Submersa, afundou quando o famoso templo de Amun, ao qual estava atracado, desabou no segundo século antes de Cristo.
Um estudo preliminar mostra que o casco do navio de fundo chato de 25 metros, com remos e uma grande vela, foi construído mediante a tradição clássica e também tinha características da construções do Antigo Egito, afirmou o Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito.
Em outra parte da cidade, a missão revelou os destroços de uma grande área funerária grega, que data dos primeiros anos do quarto século antes de Cristo, disse. Agência Brasil

Mundo
Biden anuncia pacote de US$ 800 milhões para defesa da Ucrânia
Além do pacote, o Departamento de Estado anunciou uma transferência de US$ 1,3 bilhão em assistência econômica para a Ucrânia

Estaremos ao lado da Ucrânia, e toda a Aliança estará ao lado da Ucrânia, declarou Biden (Denis Doyle/Getty Images)
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu nesta quinta-feira, 30, em Madri, que seu país e os aliados na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) apoiarão a Ucrânia “o tempo que for preciso” para que não seja derrotada pela Rússia.
“Estaremos ao lado da Ucrânia, e toda a Aliança estará ao lado da Ucrânia, enquanto for necessário para garantir que ela não seja derrotada pela Rússia”, disse Biden em entrevista coletiva ao final da cúpula da Otan na capital espanhola.
Biden informou que nos “próximos dias” será anunciado um novo pacote de ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, no valor de US$ 800 milhões.
“Pretendemos anunciar mais US$ 800 milhões” em sistemas de defesa aérea, artilharia e outras armas.
Washington já forneceu a Kiev mais de US$ 6 bilhões em ajuda militar desde o início da invasão russa da Ucrânia.
Além desse pacote de armas, o Departamento de Estado anunciou uma transferência de US$ 1,3 bilhão em assistência econômica para a Ucrânia, depois que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, interveio por videoconferência na cúpula da Otan e lembrou que a guerra custa ao país US$ 5 bilhões a cada mês.
“A Ucrânia já desferiu um duro golpe à Rússia”, elogiou Biden, citando como exemplo a retirada do Exército russo da Ilha das Serpentes, uma posição estratégica no Mar Negro que havia sido conquistada por Moscou.
“Não sei como [o conflito] terminará, mas não terminará com uma derrota ucraniana nas mãos da Rússia”, disse, confiante, o presidente dos EUA.
Finalmente, Biden pediu que o Congresso americano permita a venda de aeronaves militares F-16 para a Turquia.
“Deveríamos vender a eles os aviões F-16 e modernizar esses aviões também”, disse Biden, esclarecendo que os Estados Unidos não condicionaram tal venda à Turquia para permitir que Ancara concordasse com a entrada da Finlândia e da Suécia na Otan.
Mundo
Israel dissolve Parlamento e convoca novas eleições para 1º de novembro
A dissolução foi aprovada por 92 votos a favor e nenhum contrário

Objetivo da coalizão era acabar com 12 anos ininterruptos de governo do direitista Benjamin Netanyahu (Ilia Yefimovich/picture alliance/Getty Images)
Os deputados israelenses dissolveram nesta quinta-feira o Parlamento e abriram o caminho para novas eleições legislativas, a quinta vez que o país comparecerá as urnas em menos de quatro anos, e para a nomeação a partir de meia-noite do chefe da diplomacia Yair Lapid como primeiro-ministro interino.
A dissolução foi aprovada por 92 votos a favor e nenhum contrário, de um total de 120 cadeiras no Parlamento. Antes da votação, os deputados estabeleceram 1º de novembro com a data para as próximas legislativas.
A dissolução encerra o breve governo de um ano do primeiro-ministro Naftali Bennett, que liderou uma coalizão de oito partidos (direita, esquerda e centro), que incluiu pela primeira vez uma formação árabe, algo histórico em Israel.
O principal objetivo da coalizão era acabar com 12 anos ininterruptos de governo do direitista Benjamin Netanyahu, mas também formar um Executivo, algo que havia sido impossível após as três eleições anteriores, muito acirradas.
Horas antes da dissolução do Parlamento – prevista inicialmente para quarta-feira à noite e adiada para quinta-feira por atrasos em outras votações -, Bennet anunciou que não será candidato nas próximas eleições.
Ele transmitirá o cargo de primeiro-ministro a Lapid às 00h00 locais (18h00 de Brasília).
Perda da maioria
O acordo de coalizão incluía uma alternância no poder e uma cláusula que estabelecia que Lapid seria o primeiro-ministro interino até a formação de um novo governo em caso de dissolução do Parlamento
Um ano após a assinatura do acordo histórico, a coalizão perdeu a maioria na Câmara e Bennett anunciou na semana passada a intenção de dissolver o Parlamento para convocar novas eleições.
Em 6 de junho, a oposição provocou um revés para a coalizão Bennett-Lapid, ao reunir maioria contra a renovação de uma “lei dos colonos”, um dispositivo que a Câmara deve aprovar a cada cinco anos.
Esta lei deveria ser renovada até 30 de junho, pois em caso contrário os colonos da Cisjordânia – território palestino ocupado por Israel desde 1967 – corriam o risco de perder a proteção legal com base no direito israelense.
Bennett, fervoroso defensor das colônias, ilegais para o direito internacional, não poderia correr o risco de provocar uma situação caótica e preferiu encerrar o seu governo.
“Unidade israelense”
“O que precisamos agora é voltar ao conceito de unidade israelense e não deixar que as forças da sombra nos dividam”, declarou na semana passada Lapid, que será primeiro-ministro a partir de sexta-feira.
O jornalista e ex-astro da TV ocupará ao mesmo tempo os cargos de chefe de Governo e ministro das Relações Exteriores, enquanto se prepara para as eleições.
Em meados de julho, Lapid receberá em Israel o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em sua primeira visita ao Oriente Médio desde que chegou à Casa Branca.
No cenário interno, ele enfrentará o líder da oposição e do partido Likud, Benjamin Netanyahu, de 72 anos, julgado por corrupção em vários processos, que deseja retornar ao posto de primeiro-ministro.
“A experiência (da coalizão) fracassou”, declarou Netanyahu. “Isto é o que acontece quando se reúne uma falsa extrema-direita com a esquerda radical, tudo isto misturado com a Irmandade Muçulmana”, acrescentou.
“Teremos outro governo Lapid que será um fracasso ou um governo de direita liderado por nós? Nós somos a única alternativa! Um governo forte, nacionalista e responsável”, declarou Netanyahu, iniciando de maneira antecipada a campanha eleitoral.
Mundo
Três sinais mostram que peso argentino caminha para um tombo
Moeda deve sofrer uma desvalorização contra o chamado dólar blue de cerca de 40% para 340 pesos por dólar

Um porta-voz do banco central afirma que continuará adotando políticas que aliviam as preocupações com a taxa de câmbio e a inflação (LUIS ROBAYO)
O peso argentino caminha para uma forte desvalorização no mercado de câmbio paralelo – um tombo tão grande que pode arrastar o peso oficial com ele.
A necessidade de aumentar a base monetária para pagar as dívidas em peso e os gastos financeiros, além de uma queda nas exportações agrícolas e um aumento nas importações de energia, tudo isso significa problemas para a moeda argentina.
O peso deve sofrer uma desvalorização contra o chamado dólar blue de cerca de 40% para 340 pesos por dólar até o final do ano, disse Alejo Costa, chefe de estratégia para a Argentina no BTG Pactual. Isso, por sua vez, pode levar o banco central a desvalorizar a taxa de câmbio oficial em pelo menos 10% no final do terceiro trimestre, quebrando sua política de dois anos de declínio gradual e controlado.
“O peso paralelo estará sob mais pressão do que todas as outras moedas da região, dadas as políticas e riscos locais”, disse Costa, de Buenos Aires.
O banco central argentino vendeu US$ 589 milhões até agora em junho para defender o peso, ante compras de US$ 627 milhões no mesmo período do ano passado. Isso ajudou a reduzir as reservas em moeda estrangeira da instituição em cerca de US$ 3,4 bilhões este mês.
“Está muito apertado atender à acumulação de reservas exigida” pelo programa do país com o Fundo Monetário Internacional, disse Alejandro Cuadrado, chefe de estratégia cambial para a América Latina do BBVA em Nova York.
O ministério da economia argentino não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Um porta-voz do banco central apontou para um relatório recente que dizia que continuaria adotando políticas que aliviam as preocupações com a taxa de câmbio e a inflação.
Aqui estão os três principais fatores que pressionam o peso:
Expansão Monetária
A oferta monetária da Argentina cresce a um ritmo anual de 53%, ante 30% no início do ano, alimentando a demanda por bens e os dólares necessários para pagar por importações. A expansão do peso é um dos principais fatores que os analistas veem por trás da inflação e da depreciação cambial.

– (Bloomberg/Reprodução)
“Haverá muita expansão monetária durante o segundo semestre, fundamentalmente devido ao déficit fiscal”, disse Costa.
Exportações Agrícolas
A principal temporada de colheita da Argentina terminou e, embora normalmente as vendas ocorram logo em seguida, nesta safra os produtores estão segurando boa parte de sua soja à espera de um preço melhor. Alguns analistas não esperam que eles vendam até que haja uma desvalorização, que aumentaria a receita de exportação em pesos já que a soja é cotada em dólar.
“Os produtores continuarão segurando sua produção até que o peso caia ou os preços das commodities comecem a cair”, disse Lucrecia Colletti, líder da mesa de câmbio do Banco Provincia de Buenos Aires. “Mas vejo tudo isso como difícil se a guerra Ucrânia-Rússia continuar.”
Importações de energia
Ao mesmo tempo em que faltam dólares da soja, a Argentina deve alocar dólares para pagar pelas importações de gás depois de não atender a demanda de inverno com a produção doméstica. Isso está se tornando cada vez mais caro à medida que a guerra na Ucrânia aumenta os preços do petróleo e do gás.

– (Bloomberg/Reprodução)
“É muito difícil para o banco central acumular uma quantidade significativa de reservas” com uma lacuna tão grande entre as taxas de câmbio oficiais e o dólar blue, disse Alejandro Giacoia, economista da consultoria Econviews, com sede em Buenos Aires.
Mundo
Cúpula do G7 resultou em fracasso, diz Politico
A edição americana Politico diz que a cúpula do G7 resultou em fracasso e seus objetivos não foram alcançados.

© AFP 2022 / Kerstin Joensson
“Quando já estavam terminando as negociações, os líderes mais influentes do mundo pareciam estar falhando em todas as frentes, sendo incapazes de parar [a operação militar especial] […] o aumento descontrolado dos preços, incapazes de prevenir o derretimento da geleira Zugspitze ou mesmo pôr fim ao bloqueio de milhões de toneladas do grão ucraniano”, diz a mídia.
Mundo
Defesa russa: até 100 combatentes da unidade nazista Kraken são eliminados na região de Carcóvia
Na região de Carcóvia, foram eliminados até 100 combatentes da formação nazista Kraken, bem como dez equipamentos militares ucranianos, relatou nesta quarta-feira (29) o Ministério da Defesa russo.

© Sputnik / Aleksei Maishev
Mundo
EUA: exportações de microchips para a Rússia caem 90% e prejudicam fabricação de mísseis e tanques
As remessas mundiais de microchips para a Rússia caíram quase 90% desde que as restrições às exportações para o país foram introduzidas, deixando os fabricantes de armas no país sem suprimentos cruciais para produzir armas de precisão, como mísseis guiados e tanques, disse a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo.

© Sputnik / Ministério da Defesa da Rússia / Abrir o banco de imagens
“Desde que os controles [sanções econômicas impostas ao Kremlin] foram implementados, as exportações globais de semicondutores para a Rússia, de todas as fontes, diminuíram quase 90%, deixando as empresas russas sem os chips necessários para uma ampla variedade de produtos, incluindo armas como mísseis guiados de precisão e tanques”, afirmou Raimondo no discurso, em uma conferência realizada pelo Gabinete de Indústria e Segurança.
“A Rússia pode ser forçada a encalhar entre metade e dois terços de suas aeronaves comerciais até 2025 a fim de canibalizá-las para peças de reposição”, afirmou.
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