Brasil já está no rumo do crescimento, diz Alckmin

Por Estadão Conteúdo

Alckmin fez um discurso no qual destacou os ajustes feitos por seu governo para equilibrar as contas do Estado durante a crise Fonte: Du Amorim/ A2img

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 6, que o Brasil já está no rumo do crescimento econômico. Ao discursar em evento promovido pelo Lide, Alckmin comentou que o agronegócio tem “feito a diferença” na recuperação econômica, destacando, nesse momento, o papel de São Paulo como maior produtor mundial de açúcar, etanol e suco de laranja.

A uma plateia formada por empresários e executivos das empresas que participam do Lide, Alckmin fez um discurso no qual destacou os ajustes feitos por seu governo para equilibrar as contas do Estado durante a crise. “Em São Paulo, a receita cai e a despesa cai juntinho, fazendo com que o déficit fique em zero”, afirmou

“Custo é igual unha, temos que cortar toda a semana, diminuir o tamanho do Estado. Ajuste é uma obra interminável, sempre podemos avançar”, acrescentou o governador.

Ele frisou ainda que, com “pioneirismo”, São Paulo fez sua reforma da Previdência em 2013, o que permitirá zerar no futuro o déficit de R$ 17 bilhões gerado pelo pagamento dos servidores inativos do Estado.

Eleição 2018

Questionado se será candidato à Presidência da República em 2018, o governador respondeu que estaria mentindo se dissesse não ter plano de disputar a corrida ao Palácio do Planalto no ano que vem.

“Se disser que não pretendo ser candidato, não é verdadeiro”, afirmou Alckmin, ponderando, contudo, que a candidatura a um cargo majoritário não depende de vontade pessoal, mas sim da vontade coletiva. O tucano ressaltou ainda que “tudo tem o seu tempo” e considerou que no País existem duas categorias de “ansiosos”: os jornalistas e os políticos. Segundo ele, “2018 é 2018”.

Alckmin aproveitou a pergunta para defender a reforma política: “Pode o País ter 35 partidos políticos?”, questionou o governador, que também defendeu o voto distrital. Ele defendeu ainda a reforma trabalhista, “talvez a mais urgente”, assim como as reformas na Previdência e tributária – essa última, segundo ele, poderia ser feita de forma fatiada.

 
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