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terça-feira, 24/06/2025




Tomate tem preço em queda pelo segundo mês seguido em maio

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Em Brasília

Em maio, o preço do tomate caiu pelo segundo mês consecutivo nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do Brasil, registrando uma redução média de 14,79%, após um período prolongado de alta. Essa queda coincide com o início da safra de inverno, que deve continuar a pressionar os preços para baixo, conforme divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no 6º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort).

A pesquisa da Conab abrange cinco hortaliças — batata, cenoura, cebola, tomate e alface — e cinco frutas — laranja, banana, mamão, maçã e melancia — que são as mais comercializadas nas principais Ceasas do país e que influenciam o índice oficial de inflação (IPCA).

Enquanto o tomate apresentou queda, outras hortaliças como alface, batata, cebola e cenoura mostraram alta nos preços em maio. A batata teve um aumento médio ponderado de 4,99%, embora a variação entre as Ceasas tenha sido desigual, reflexo do início da safra de inverno.

O preço da alface subiu 6,68%, pois o volume da safra de inverno ainda não foi suficiente para conter a alta. A cebola, tradicionalmente com preços mais elevados no primeiro semestre, subiu 21,41% em média em relação a abril, mas seus valores continuam abaixo dos registrados em 2024. Já a cenoura aumentou 8,36%, influenciada inicialmente por alta que depois foi suavizada com o avanço da safra.

Preços das frutas também variam

O mamão, a laranja, a melancia e a banana registraram quedas nos preços em maio. O mamão caiu 16,89% em média, motivado pelo aumento da oferta da variedade papaia e menor demanda devido ao clima mais frio. A laranja teve queda de 12,55%, impactada pela concorrência com outras frutas e as baixas temperaturas. A melancia também teve redução de 11,82%, influenciada pelo clima.

A banana apresentou uma queda mais leve, de 2%, causada pela menor demanda e maior produção da variedade nanica em várias regiões do país. Em contrapartida, a maçã teve um pequeno aumento de 1,28%, devido ao fim da colheita da variedade fuji na Região Sul.

Exportações em alta

As exportações de frutas entre janeiro e maio cresceram 24% em volume, atingindo 486 mil toneladas, com faturamento de US$ 548,7 milhões, 12,3% superior ao mesmo período do ano anterior, graças à boa demanda da Europa e Ásia, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).




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