Uma das vítimas, um rapaz de 21 anos, teve o aparelho celular roubado. Sem se identificar, o rapaz deu entrevista ao Correio, minutos após a confusão. “Chegou um menino, pequeno, e furtou o meu celular. Eu fico com muita raiva, porque trabalho, ganho dinheiro com o meu trabalho e perco tudo num roubo desses”, disse, pedindo anonimato, por medo de represálias.
Segundo a Divisão de Comunicação da Polícia Civil, outra ocorrência também foi registrada. Um homem, de 27 anos teve um aparelho celular roubado, além de R$ 1,4 mil. Ele estava dentro de um dos bares da região quando foi abordado. Os casos são investigados pelo 5ª Delegacia de Polícia.
Em nota, a Universidade de Brasília informou “não ter qualquer relação com os eventos de jovens ocorridos na noite de quinta-feira (6), na Asa Norte. A UnB lamenta os incidentes e se solidariza com as vítimas, moradores e comerciantes”.
Cerca de 1,5 mil pessoas participavam da comemoração de fim de ano, tradicionalmente feita pelos alunos da universidade. Chamada para a ocorrência de “briga generalizada”, os PMs se dirigiram ao local em diversas viaturas. Helicópteros sobrevoaram a quadra e deixaram moradores em alerta.
Quando chegou ao local, a PM foi recebida com truculência por parte das pessoas que estavam no local. Foram lançadas garrafas de cerveja, paus e pedras contra os homens da corporação. Em resposta, os militares usaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, para tentar conter os ânimos.
Dispersada a confusão, a PM continou fazendo rondas pela região. Minutos depois, mais de 40 pessoas foram abordadas e revistadas no ponto de ônibus da 107 norte. Nada foi apreendido com eles.
a (Zona Central). Duas pessoas foram presas, acusadas de roubo, mas o autor das facadas segue foragido.