Esperança de Zuckerberg é que “ano de eficiência” da Meta deixe as despesas entre US$ 86 bilhões e US$ 92 bilhões
A Meta Platforms, dona do Facebook e do Instagram, anunciou uma nova rodada de demissões nesta terça-feira, 14, a segunda da companhia, que demitiu 11 mil trabalhadores na primeira onda. Agora, 10.000 funcionários devem ser desligados.
As ações da empresa saltaram 4,19% após o anúncio. Os cortes foram anunciados na última semana e fazem parte de uma reestruturação mais ampla da Meta, que segue os passos das outras grandes empresas de tecnologia.
Em novembro, a companhia fez a primeira demissão em massa em seus 18 anos de história. O quadro de funcionários era de 86.482 no final de 2022, 20% a mais do que no ano anterior.
Por que a Meta está demitindo funcionários?
Um dos motivos principais é a preocupação com o aumento das taxas de juros nos EUA, que provocou uma série de cortes nas maiores empresas do país, como Microsoft, Amazon, Goldman Sachs e Twitter.
Ao todo, a indústria de tecnologia demitiu quase 290 mil funcionários desde o início de 2022. Só 40% continuou empregado até o início de 2023, segundo o site de rastreamento de demissões layoffs.fyi.
Outro fator é a ideia de “nivelar” as relações internas. A Meta tem pedido a diretores e vice-presidentes que façam listas de funcionários que poderiam ser demitidos, disseram fontes à Reuters. Cada gerente terá menos de dez subordinados diretos, explicou o CEO.
Zuckerberg chamou 2023 de “ano de eficiência” da Meta, e a empresa tem transmitido essa mensagem aos funcionários durante as avaliações de desempenho, que foram concluídas na semana passada, disseram as pessoas.
A Meta espera que as despesas em 2023 fiquem entre US$ 86 bilhões e US$ 92 bilhões, abaixo dos US$ 89 bilhões a US$ 95 bilhões previstos anteriormente.
(Com informações de Bloomberg e Reuters)