Durante o período de festas, a loja colaborativa Cerrado Feminino, localizada na Feira da Torre de TV e gerida pela Secretaria da Mulher (SMDF), renovou sua variedade de produtos. Agora, o espaço inclui novos itens de decoração como laços, cachepôs e caminhos de mesa, visando atrair mais clientes e aumentar as vendas no fim do ano.
Com foco no empreendedorismo feminino, a loja está em funcionamento desde junho com o suporte do Instituto BRB e do Sebrae-DF. O atendimento acontece aos sábados e domingos, das 9h às 17h, nos boxes 95 e 96 do Bloco C.
Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, projetos como este são fundamentais para promover a independência financeira das mulheres. “Criar espaços onde as mulheres possam trabalhar com dignidade e construir sua própria renda é essencial para romper ciclos de dependência e abrir novas oportunidades. A Cerrado Feminino demonstra o impacto positivo de políticas públicas bem direcionadas na vida dessas mulheres”, destacou.
Além do local oferecido pelo Governo do Distrito Federal, as empreendedoras participam de cursos de capacitação, aperfeiçoamento, especialização e formação empreendedora oferecidos pelas instituições parceiras. “Nosso foco são produtos que remetem ao Cerrado. Porém, nesta época natalina, nos inspiramos em presentes, brindes e lembrancinhas especiais para a data”, explicou a artesã Lia Barroso, 55 anos.
“Tínhamos muitos materiais sem chances de venda. A Cerrado Feminino nos garantiu um espaço digno, bem frequentado e equipado para mostrar nossos produtos, conquistando assim renda e independência”, afirmou a artesã Luciene Alves dos Santos, 42 anos.
O projeto favorece o desenvolvimento profissional das participantes, estimulando o espírito empreendedor. Este é o segundo ciclo de atividades, e outro ciclo está planejado. As interessadas em participar das próximas etapas devem consultar o site da Secretaria da Mulher para possíveis editais em 2026.
“Aqui, mais do que uma loja, temos uma incubadora de empreendedorismo feminino. Durante os três meses de cada ciclo, as mulheres se dedicam a atividades que garantem autonomia para continuar e expandir seus projetos além da Cerrado Feminino”, explicou a subsecretária de Promoção das Mulheres do GDF, Renata Daguiar.

