O ministro da Defesa de Israel declarou que o Iêmen pode ser o próximo alvo de ataques militares de Israel, logo após a recente trégua de doze dias com o Irã. A afirmação foi feita nesta terça-feira (1º/7) através de uma postagem na rede social X.
Desde o início do conflito na Faixa de Gaza, o grupo rebelde Houthis, do Iêmen, tem realizado diversas ações militares contra navios que transitam pelos mares Vermelho e Arábico, focando principalmente em embarcações de países aliados de Israel, como forma de apoio à causa palestina.
Além disso, ataques com mísseis foram realizados contra o território israelense. Israel também revidou, atacando posições dos Houthis no Iêmen, com o ataque mais recente ocorrido em 14 de junho, durante os bombardeios contra o Irã.
Em março deste ano, o ex-presidente Donald Trump ordenou uma ofensiva vigorosa contra os Houthis, mas um cessar-fogo foi posteriormente acordado entre os Estados Unidos e o grupo, levando à suspensão dos ataques aos interesses americanos.
Na publicação no X, o ministro da Defesa afirmou: “A lei iemenita é similar à lei de Teerã. Depois de atingir o centro da ameaça em Teerã, também atingiremos a origem da ameaça no Iêmen. Quem agir contra Israel sofrerá as consequências severas.”
A declaração surge após a defesa aérea israelense interceptar um míssil lançado, segundo autoridades do país, do território iemenita. Até o momento, o grupo Houthis, que controla grandes áreas do Iêmen, incluindo a capital Sanaa desde 2014, não reivindicou a autoria do ataque. Este grupo é amplamente considerado como apoiado financeiramente pelo regime liderado pelo aiatolá Ali Khamenei no Irã.