O porta-voz do Ministério da Saúde do Irã, Hossein Kermanpour, comunicou neste sábado (21/6), que desde o início do conflito entre Israel e Irã, ocorrido em 13 de junho, mais de 400 pessoas perderam a vida, e cerca de 3.056 ficaram feridas no Irã.
Segundo Kermanpour, cerca de 2 mil feridos já receberam alta após tratamento hospitalar, enquanto 232 foram assistidos diretamente nos locais afetados pelos ataques.
Conflito entre Israel e Irã
A troca de ataques entre os dois países teve início na madrugada de 13 de junho, quando as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram uma ofensiva contra o programa nuclear iraniano e líderes militares em Teerã.
O Irã respondeu com ataques de retaliação poucas horas depois, elevando a possibilidade de um conflito mais amplo na região.
O governo de Benjamin Netanyahu afirmou que os bombardeios visam impedir o avanço do programa nuclear do Irã, considerado uma ameaça direta à sua segurança.
A rápida escalada e a intensidade dos ataques aumentaram o receio de que o confronto se transforme em uma guerra de grandes proporções no Oriente Médio, especialmente pela possibilidade de envolvimento dos Estados Unidos.
A maior parte das vítimas e feridos são civis, declarou Kermanpour nas redes sociais.
Entre os mortos, 54 são mulheres e crianças, e cinco são profissionais da saúde.
Kermanpour também informou que, durante esse período, as equipes médicas do país realizaram 457 cirurgias para tratar os feridos.
9º dia de conflito
Na nona jornada de confrontos, o exército israelense comunicou que está conduzindo ataques direcionados à infraestrutura militar no sudoeste do Irã, utilizando caças para atingir bases iranianas.
Pela manhã, o exército relatou que uma aeronave lançada pelo Irã sobre a região de Beit She’an foi detectada e entrou no território israelense. Tentativas de interceptação foram realizadas e os detalhes ainda estão sendo analisados.