SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)
Mais uma vez, o Irã lançou mísseis contra Israel nesta quarta-feira (18), dando continuidade ao conflito entre as nações, conforme a agência de notícias iraniana Irna.
Segundo o Irã, esta ação representa a décima segunda rodada de ataques contra Israel, utilizando artefatos de longo alcance, incluindo mísseis balísticos pesados e o Sejjil, um míssil de dois estágios.
O país persa afirma ter destruído o sistema de defesa israelense em operações passadas, embora as autoridades de Israel não confirmem essa informação. O Irã declarou que o espaço aéreo das áreas ocupadas está totalmente acessível a seus mísseis e drones.
Em comunicado, o Irã afirmou: “Os ataques com mísseis continuarão de forma estratégica e eficaz, como ocorreu na terça-feira (17)”. O país alegou ter atacado sedes do Mossad e da inteligência, conhecidas como Aman, bem como bases aéreas do exército israelense.
O comandante da Guarda Revolucionária reforçou a mensagem de que “os portões do inferno” se abririam sobre Israel. Ele declarou que “os poderosos mísseis da Guarda Revolucionária não deixarão que os israelenses se sintam seguros fora de seus bunkers subterrâneos, privados da luz do sol por dias”. Apesar disso, o exército de Israel informa às suas redes que a população pode sair dos abrigos após o toque das sirenes e com a autorização das autoridades locais.
O Irã ressaltou que as sirenes de alerta vermelho tocarão incessantemente. Eles deram a Israel uma escolha dura: enfrentar uma existência lenta e difícil em abrigos subterrâneos ou tentar escapar dos territórios disputados para salvar suas vidas, pois os bombardeios com mísseis ocorrerão 24 horas por dia, sem pausa.