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domingo, 24/11/2024
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Haddad e petistas próximos a Lula defendem manutenção de apoio a Freixo

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O diretório estadual do PT no Rio aprovou, na terça-feira, a retirada do apoio a Freixo, sob argumento de que o PSB descumpriu o acordo feito com os petistas ao defender a candidatura de Alessandro Molon

Lula: Outros integrantes da campanha de Lula próximos ao ex-presidente dividem a mesma opinião de Haddad (Mauro Pimentel/Getty Images)

Candidato ao governo do Estado de São Paulo pelo PT e um dos nomes mais próximos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad disse na quarta-feira, 3, ver a situação do palanque no Rio de Janeiro com preocupação e defendeu que o partido “não poupe esforços” para trabalhar pela eleição de Marcelo Freixo (PSB).

“Vejo com preocupação, porque temos grande condição de ganhar a eleição no Rio de Janeiro. Temos um candidato que, se não é o líder, está próximo do líder”, disse Haddad. “É uma figura louvável, que está conseguindo ampliar, como eu tentei em São Paulo também, ampliar a nossa coalizão”, afirmou, sobre Freixo, em entrevista coletiva após participar de evento na Fiesp.

O diretório estadual do PT no Rio aprovou, na terça-feira, a retirada do apoio a Freixo, sob argumento de que o PSB descumpriu o acordo feito com os petistas ao defender a candidatura de Alessandro Molon (PSB) ao Senado e não a de André Ceciliano (PT). A Executiva Nacional do partido se reunirá virtualmente na manhã desta quinta-feira para debater o assunto.

Outros integrantes da campanha de Lula próximos ao ex-presidente dividem a mesma opinião de Haddad. A avaliação de nomes ouvidos pelo Estadão é de que, a despeito do descumprimento do acordo pelo PSB, não é hora de dar um cavalo de pau na disputa estadual e mudar o rumo das coisas. A sugestão de integrantes do partido próximos a Lula é manter dois candidatos ao Senado, Molon e Ceciliano, com Freixo como candidato a governador.

Alguns petistas lembram que Molon tem boa entrada com setores da esquerda que votam em Lula, além do apoio de artistas e intelectuais no Rio. Uma divisão, segundo essas mesmas fontes, não seria desejável.

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