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quarta-feira, 25/06/2025




Governo aumenta percentual de etanol na gasolina e biodiesel no diesel

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O governo federal decidiu elevar o percentual obrigatório de etanol misturado na gasolina e de biodiesel no diesel. A proporção de etanol anidro na gasolina tipo C vai crescer dos atuais 27% para 30% (E30), enquanto o mínimo exigido de biodiesel no diesel sobe de 14% para 15% (B15). A mudança terá efeito a partir de 1º de agosto, conforme anunciado em reunião especial do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) nesta quarta-feira, dia 25.

A confirmação da medida foi feita pelo Ministério de Minas e Energia durante o evento “Combustível do futuro chegou: E30 e B15”, realizado no Observatório Nacional da Transição Energética, com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que também participou da reunião do CNPE.

Esta política para aumentar o uso de biocombustíveis está prevista na legislação que regulamenta o combustível do futuro. O ministro Silveira já havia defendido o aumento imediato dessas misturas. Em junho, ele antecipou que proporia a retomada da discussão para elevar os percentuais nas próximas reuniões do CNPE.

Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia comprovaram recentemente a viabilidade técnica e ambiental do aumento do etanol para o E30. O governo indica que essa iniciativa pode reduzir o preço da gasolina nas bombas e promover a independência do país em relação à importação de combustíveis.

A autossuficiência na produção de gasolina é considerada uma vantagem estratégica pelo governo, especialmente diante de conflitos internacionais como o entre Irã e Israel, que têm influenciado a alta nos preços do petróleo. Atualmente, o limite máximo permitido de etanol anidro na gasolina comum é de 27,5%.

No que diz respeito ao biodiesel, a expectativa era de que o aumento de 14% para 15% fosse implementado em março, conforme decisão anterior do CNPE. Com a queda no preço do óleo de soja, devido a uma safra recorde, o governo vê condições favoráveis para retomar esse aumento.

Anteriormente, a alteração na mistura foi suspensa por receio da pressão sobre os preços do óleo de cozinha e a inflação dos alimentos.




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