O Distrito Federal registrou um saldo positivo de 2.957 novos empregos formais, ou seja, com carteira assinada, durante o mês de maio, com um salário médio de admissão de R$ 2.429,09.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados na segunda-feira (30/6) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O DF contabilizou 40.089 contratações e 37.132 desligamentos, apresentando um crescimento de 0,29% em comparação ao mês anterior, que teve 6.738 vagas formais abertas, com 38.820 admissões e 32.082 demissões.
Com um salário médio de R$ 2.429,09, a capital federal tem a segunda maior média entre as unidades da Federação, ficando atrás apenas de São Paulo, que paga R$ 2.548,34 em média.
No acumulado entre janeiro e maio de 2025, o DF acumulou um saldo de 25.762 empregos, resultante de 207.620 contratações e 181.858 demissões.
Setores com desempenho positivo
Em maio, três dos cinco principais setores econômicos avaliados no Distrito Federal apresentaram crescimento:
- Serviços, com 3.289 vagas líquidas (0,47% de crescimento);
- Indústria, com 91 vagas líquidas (0,19% de crescimento);
- Agropecuária, com 28 vagas líquidas (0,44% de crescimento).
Por outro lado, os setores de construção e comércio registraram perdas, com redução de 287 e 187 empregos formais, respectivamente.
Recorde nacional
O Brasil encerrou maio com um saldo positivo de 148.992 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano, de janeiro a maio, o país criou mais de um milhão de empregos, representando um crescimento de 2,3%. O total de empregos formais no país é de 48.251.304.
Este número é o maior para o mês desde 2023, quando foram abertos 156,2 mil novos postos de trabalho, segundo registros históricos do Novo Caged. O recorde para maio é de 2022, com 277,8 mil novas vagas formais criadas.
Em maio, todos os setores econômicos tiveram saldo positivo, destacando-se a agropecuária, com crescimento de 0,94%, e a construção civil, com aumento de 0,56%.
A região Nordeste apresentou a maior variação positiva de empregos, com crescimento de 0,57%, enquanto o Sul registrou o menor crescimento, de 0,08% em comparação a abril.
O aumento no número de empregos formais teve maior participação das mulheres, que obtiveram 78 mil novas vagas, contra cerca de 71 mil para os homens.