A Coreia do Sul já vacinou quase 94% de seus adultos e mais de 31% da população já recebeu a dose de reforço
A Coreia do Sul reduzirá ainda mais o intervalo de vacinas contra coronavírus de reforço para todos os adultos de quatro a cinco meses para três, disseram autoridades nesta sexta-feira, enquanto luta com níveis recordes de infecções em meio a preocupações com a variante Ômicron.
A medida veio três semanas depois de o governo reduzir o intervalo dos reforços para pessoas de 60 anos ou mais e grupos primários de seis para quatro meses. O intervalo para todos os outros adultos vinham sendo de cinco meses.
“O governo decidiu encurtar o intervalo para que todos os adultos possam receber uma dose extra três meses após a vacinação inicial”, disse o primeiro-ministro Kim Boo-kyum em uma reunião intra-agências.
“Nossa capacidade de reação médica está sendo exaurida rapidamente, já que mais de 7.000 casos novos surgiram pelo terceiro dia seguido.”
A Coreia do Sul já vacinou totalmente quase 94% de seus adultos e mais de 31% das cerca de 17 milhões de pessoas autorizadas a receber reforços já o fizeram.
Mas como as regras de distanciamento foram afrouxadas no mês passado devido ao esquema “Vivendo com a Covid-19”, o país está lidando com uma disparada de casos novos, o que submete seu sistema médico a uma grande pressão. O total de infecções do país desde o início da pandemia subiu para 503.606 até a quinta-feira, e as mortes chegam a 4.130.
A Agência de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA) relatou 7.022 casos na quinta-feira, sendo 852 graves e 63 infecções pela ômicron.