A recente intervenção dos Estados Unidos na disputa entre Israel e Irã intensificou as dificuldades em viagens aéreas ao redor do mundo. Após os bombardeios autorizados pelo presidente Donald Trump contra instalações nucleares e militares iranianas, o Irã respondeu com ataques de mísseis na Base Aérea de Al Udeid, no Catar, que, por sua vez, fechou seu espaço aéreo. O Reino Unido e os Estados Unidos orientaram seus cidadãos na região a buscar abrigo.
A escalada do conflito entre Israel e Irã levou ao fechamento temporário de espaços aéreos e aeroportos, gerando cancelamentos e atrasos principalmente no Oriente Médio, afetando as principais companhias da região.
A Qatar Airways suspendeu voos devido às restrições aéreas, informando que trabalha para apoiar os passageiros e retomará os serviços assim que possível. A Emirates interrompeu todos os voos para o Irã e Iraque, ajustando rotas para evitar áreas afetadas, enquanto a Etihad Airways suspendeu voos regionais para várias cidades, incluindo Tel Aviv.
A Gulf Air cancelou voos para a Jordânia, priorizando a segurança de passageiros e tripulação. Outras companhias globais, como Singapore Airlines, British Airways, Air India e Philippine Airlines também cancelaram voos, refletindo a preocupação com a segurança devido à instabilidade geopolítica.
Dados da FlightAware indicam 243 cancelamentos globais recentes, com o Aeroporto de Dubai liderando a lista. Em contrapartida, a Cathay Pacific, que evita rotas sobre zonas de conflito, não sofreu impactos diretos nas operações relacionadas ao Oriente Médio.