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segunda-feira, 23/06/2025




Comissão propõe ações para reduzir impactos das enchentes na educação

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Em Brasília

Fernanda Melchionna, relatora da subcomissão que avaliou as enchentes no Rio Grande do Sul, apresentou um relatório com 18 sugestões para minimizar os efeitos de desastres climáticos nas escolas. A subcomissão acompanhou as consequências das inundações do ano passado nas instituições de ensino.

Segundo dados da Secretaria de Educação do estado, 1.106 escolas estaduais, correspondendo a 47,1% da rede, foram afetadas. Mais de 400 mil estudantes tiveram aulas interrompidas durante o desastre.

A evasão escolar se destacou como um problema grave, com 47 mil registros de alunos ausentes e cerca de 34 mil estudantes possivelmente abandonando os estudos, a maioria em escolas municipais. O índice de ausência nas provas do Enem entre estudantes gaúchos foi de 52%, o dobro da média nacional.

O relatório também destacou desafios como sobrecarga dos professores, precariedade das condições de trabalho e falta de clareza nos dados disponíveis.

Sugestões de melhoria

  • Destinação de recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima para reforçar a rede pública de ensino;
  • Criação da Política Nacional de Cooperação Pública em Educação;
  • Implementação de sistema nacional para acompanhamento da reconstrução das escolas;
  • Estabelecimento de diretrizes para núcleos de gestão de crises educacionais;
  • Alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação para ampliar papel dos conselhos de educação;
  • Complementação do Fundo da Educação Básica com recursos federais para municípios afetados por desastres naturais.

Outras medidas sugerem que o Poder Executivo realize um diagnóstico emergencial das escolas, aumente os investimentos e acelere a liberação de verbas, além de recuperar a infraestrutura afetada.

Relevância do relatório

Fernanda Melchionna destacou que as propostas são essenciais para prevenir e planejar ações não só no Rio Grande do Sul, mas em todo o Brasil, diante do aumento das calamidades públicas. O relatório aprovado será enviado ao Ministério da Educação para análise.




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