Pelo menos trinta vigilantes protestaram no final da manhã desta quarta-feira (25/6) contra a demissão de colegas que trabalhavam na Rodoviária do Plano Piloto.
Organizado pelo Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), o ato denunciou a dispensa de 63 trabalhadores da vigilância que atuavam na rodoviária.
Paulo Quadros, presidente do sindicato, explicou que o objetivo do protesto foi garantir uma reunião com o Governo do Distrito Federal (GDF) para discutir a manutenção dos empregos dos funcionários afetados.
“Queremos que o GDF dialogue com os trabalhadores para avaliar a situação individualmente, buscando realocação em outros locais ou a permanência na rodoviária”, destacou.
Após o protesto, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) marcou encontro para a próxima terça-feira (1º/7) para tratar sobre o tema. “Conseguimos agendar essa reunião, o que já é uma conquista”, afirmou o presidente do Sindesv-DF.
A demissão dos vigilantes ocorreu logo após a privatização da rodoviária. O Consórcio Catedral, novo administrador do local, destacou que o contrato com o GDF não obriga a contratação das equipes terceirizadas anteriores.
Segundo a empresa, o GDF está tratando diretamente da questão com os representantes do sindicato dos vigilantes.
O presidente do Sindesv-DF também informou que o Ministério Público foi acionado e aguarda convocação para audiência com o consórcio.
Janaina Barbosa, 35 anos, uma das demitidas, relatou que dez trabalhadores foram recontratados após o aviso prévio, gerando esperança no grupo.
Ela comentou que houve contatos sobre a possível reconvocação dos demais, mas o processo foi adiado várias vezes, e até o momento não há novidades.