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Vacina: MPDFT avalia necessidade de acompanhar aplicação presencialmente
O órgão recebeu denúncias de que profissionais de saúde que não fazem parte da linha de frente estariam furando fila e recebendo o imunizante

Nessa primeira fase, imunizante é reservado para profissionais de saúde na linha de frente – (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Após receber denúncias de que profissionais de saúde que não integram o grupo prioritário de vacinação contra a covid-19, ou seja, não atuam na linha de frente, estariam recebendo o imunizante, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) avaliará a necessidade de acompanhar a vacinação presencialmente.
Além disso, o MP iniciará uma investigação sobre as denúncias recebidas. Segundo o coordenador da força-tarefa contra a pandemia, o procurador José Eduardo Sabo Paes, este processo deve ter início após a manifestação da Secretaria de Saúde, que tem até o fim da tarde de sexta-feira (22/1) para enviar esclarecimentos.
“É uma situação vergonhosa, não deveríamos estar passando por isso”, diz Sabo. “Claro que todos queremos ser vacinados, mas é necessário entender que, atualmente, não há doses para todos. É uma vergonha tudo que está acontecendo”, completa o procurador.
Posicionamento da Saúde
Em nota, divulgada na noite desta quarta-feira (20/1), a Secretaria de Saúde informou que chegaram ao conhecimento da pasta denúncias de supostas irregularidades no processo de vacinação em algumas unidades e que “imediatamente, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, solicitou aos superintendes regionais a lista com os beneficiados pela vacina até o presente momento”. A secretaria esclareceu também “que o gestor responsável pela área e o servidor beneficiado sem que atenda aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde responderão administrativamente pelos seus atos”.
Faltam 20 mil doses
Na manhã desta quinta-feira (21/1), durante o evento de inauguração do Hospital de Campanha de Ceilândia, o secretario de Saúde, Osnei Okumoto, afirmou que o DF recebeu 20 mil doses a menos do que o necessário para suprir a demanda de profissionais da saúde da cidade. Segundo ele, profissionais deixaram de entrar no cálculo feito pelo Ministério da Saúde para esta primeira fase de vacinação.

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Pazuello diz que comprará vacinas da Pfizer e Johnson ‘se vier autorização clara’
O presidente Bolsonaro não admite que o laboratório se exima de eventuais culpas. Hoje, ele voltou a criticar os termos dos contratos: “Todas as cláusulas serão mostradas à população, para que na ponta da linha cada um saiba o que está sendo aplicado”, defendeu
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira (24/2) que o governo comprará as vacinas contra covid-19 dos laboratórios Pfizer e Janssen se tiver uma “autorização clara” do Congresso flexibilizando a lei que trata do assunto. A declaração foi feita no Acre, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, durante anúncio de ajuda emergencial do governo federal ao estado.
Nós levamos o problema ao governo, o governo está tratando isso junto ao Congresso, e está se discutindo a possibilidade de termos uma flexibilização de lei para isso. É um alto nível de discussão. É no nível governo e Congresso Nacional, cabendo a mim cumprir o que vier. Se vier uma autorização clara, flexibilizando todas as atividades, sim, nós vamos comprar a Pfizer e a Janssen, já está com o cronograma de entrega entregue pra nós”, apontou.
Pazuello reclamou ainda das cláusulas de negociação dos laboratórios para aquisição dos imunizantes. “Estamos negociando com os laboratórios, basicamente os americanos, que são a Pfizer e a Janssen, há seis meses. E essas negociações implicam em discussões das cláusulas exigidas. Nós temos sido muito duros e eles têm sido mais duros do que a gente. Eles não afrouxam uma vírgula”, emendou.
Sem acordo fechado com o Ministério da Saúde e nenhuma dose disponível no Brasil, a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Pfizer se tornou, nessa terça-feira (23), a primeira a receber a autorização de registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Impasse
Ao receber a informação sobre a homologação, a Pfizer sinalizou que continua aberta às negociações com o governo federal. Há um impasse com o Ministério da Saúde sobre a responsabilização caso existam efeitos colaterais. Bolsonaro não admite que o laboratório se exima de eventuais culpas. Hoje, ele voltou a criticar as cláusulas.
Tem cláusula que diz da total não responsabilização do laboratório por possíveis efeitos colaterais. É uma coisa de extrema responsabilidade, (para) quem porventura no Brasil tiver que dar a palavra final. Se sou eu como presidente, se é o Parlamento derrubando um possível veto ou se é o Supremo Tribunal Federal (STF)”.
Por fim, o mandatário reforçou que caso a vacina seja comprada, a população será informada dos termos do contrato para “saber” o que está sendo aplicado. “Agora, todas as cláusulas serão mostradas à população, para que na ponta da linha cada um saiba o que está sendo aplicado”.
“Rachadinhas”
Ao final, ao ser questionado sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de anular as quebras de sigilo bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas” (desvio de salário de servidores) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na época em que era deputado estadual, o presidente encerrou a entrevista.
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Vacina contra meningite: postos do DF imunizam adolescentes de 11 e 12 anos
Vacina meningocócica ACWY deve ser aplicada como reforço ou dose única. ‘Ela previne contra quatro tipos de meningite’, alerta Secretaria de Saúde.

Profissional de saúde do DF mostra vacina contra meningite — Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF
Os postos do Distrito Federal estão aplicando a vacina meningocócica ACWY em adolescentes de 11 e 12 anos. Segundo a Secretaria de Saúde, a imunização previne contra quatro sorogrupos da meningite: A, C, W e Y.
Desde março de 2020, o Ministério da Saúde incorporou a vacina ao Calendário Nacional de Vacinação. Segundo a enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes, todos os adolescentes de 11 e 12 anos devem fazer a vacina, como reforço ou dose única.
“Mesmo que o adolescente tenha recebido a vacina meningocócica C, ele deverá receber a meningocócica ACWY, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses”, diz Fernanda.
A enfermeira explica ainda que entre os sorogrupos com importância epidemiológica na distribuição da doença meningocócica, destacam-se seis: A, B, C, Y, X e W. “A ocorrência de cada sorogrupo da doença meningocócica varia conforme o país ou região no mundo. Por isso, é importante manter a situação vacinal atualizada”, diz ela.
O que é meningite?
Meningite é o nome dado às infecções que atingem as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, chamadas de meninges. A doença é causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos, vírus e alguns parasitas.
“Seja qual for o causador, todas as meningites são de notificação compulsória. Além disso, a doença é considerada endêmica, ou seja, os casos ocorrem durante todo o ano”, diz a Secretaria de Saúde do DF.
Segundo a enfermeira Fernanda Ledes, devido à sua gravidade, evolução rápida e potencial de causar epidemias, a doença meningocócica é tida como um problema de saúde pública. “A meningite também é uma importante causa de morbimortalidade no mundo, em especial nas crianças menores de cinco anos de idade”, explica a enfermeira.
“Em situações de surtos, a doença atinge também os adolescentes e adultos jovens, podendo levar à morte”, diz Fernanda.
Prevenção
A melhor forma de se prevenir contra a meningite é mantendo a caderneta de vacina em dia”, alerta a Secretaria de Saúde. Além da vacina meningocócica ACWY, há mais cinco delas que protegem contra diversos tipos de meningites:
Vacina meningocócica C conjugada
- Vacina pneumocócica conjugada 10 valente
- Vacina pentavalente
- Vacina BCG
- Vacina tríplice viral
Sintomas da meningite
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Vacina meningocócita ACWY aplicada nos postos de saúde do Distrito Federal — Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF
Em bebês e crianças:
- Choro persistente
- Irritabilidade
- Recusa alimentar
- Inchaço na moleira]Reflexos anormais
Em adultos:
- Febre alta de início súbito
- Dor de cabeça
- Rigidez do pescoço
- Mal estar
- Náuseas e/ou vômitos
- Confusão mental
De acordo com a Secretaria de Saúde, como a evolução da doença é rápida, é preciso procurar um médico ao constatar os sintomas. “Cabe ao médico saber se o paciente está com a doença, o tipo de meningite e o melhor tratamento a ser adotado”, diz a pasta.
Como se transmite a meningite bacteriana?
Ilustração baseada em observações com microscópio eletrônico mostra a bactéria Neisseria meningitidis, que causa a meningite meningocócica — Foto: CDC
Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana (inclusive a meningocócica) se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Existem também bactérias, como a Listeria monocytogenes e da Escherichia coli, que podem se espalhar por meio dos alimentos.
Algumas pessoas podem transportar essas bactérias dentro ou sobre seus corpos sem estarem doentes. Essas pessoas são chamadas de “portadoras”. A maioria dessas pessoas não adoece, mas ainda assim pode espalhar as bactérias para outras pessoas.
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Período chuvoso acende alerta para aparecimento de escorpiões; saiba o que fazer
Em época de chuvas, animal peçonhento aparece com mais frequência nas residências. Vigilância Epidemiológica alerta para os cuidados em caso de acidentes. Em 2020, o órgão registrou 1.810 ocorrências envolvendo o aracnídeo

O escorpião prefere espaços escuros e úmidos, como esgotos e entulhos – (crédito: Gustavo Moreno/CB/D.A Press – 29/7/16)
Os cuidados para evitar acidentes com escorpiões precisam ser redobrados no período de chuvas, época em que eles mais aparecem nas residências para se abrigar das inundações. Neste período, o risco de o aracnídeo entrar em contato com as pessoas aumenta porque, com o fluxo de água, eles vêm à superfície conduzidos pelas tubulações das redes de esgoto, telefone e elétrica. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do DF (Divep-DF) notificou 2.231 acidentes com animais peçonhentos, de janeiro a novembro de 2020. O maior número de ocorrências foi com escorpião, que resultou em 1.810 atendimentos.
Moradora do edifício Smart Residence, em Águas Claras, a advogada Inaiara Silva Torres, 34 anos, encontrou um escorpião em sua varanda na última sexta-feira. “Como a cerâmica é completamente branca, foi fácil percebê-lo se locomovendo”, explica. Ela conta que chamou o marido para matar o animal. “Jogamos vinagre nele, já morto, e depois o dispensamos no lixo”, completa.
Inaiara explica que, todas as vezes em que o mato do lote ao lado do prédio é roçado, o condomínio registra o aparecimento de escorpiões. “Entretanto, a cada dois meses, o síndico envia solicitação à Administração de Águas Claras para fazer a roçagem. Eles vêm, dizem que o mato está baixo, e fazem o serviço apenas duas vezes ao ano, no máximo, quando a vegetação já está da altura do muro”, reclama a moradora. Em nota, a Administração de Águas Claras informou que, desde janeiro de 2019, não foram localizados registros, na ouvidoria do órgão, em nome do condomínio.
Para reduzir os riscos de encontrar outros escorpiões em sua residência, Inaiara toma alguns cuidados. “Despejo bastante água sanitária nos ralos e procuro mantê-los sempre fechados”, diz. O também advogado Leonardo Conte, 38, síndico do edifício Smart Residence, ressalta que o prédio adota medidas de precaução para evitar o risco. “Além de circulares mais frequentes, alertando aos moradores, nossa equipe de limpeza redobra os cuidados com ralos e canaletas, além de varrer mais vezes ao dia as folhas das árvores. A grama é aparada com mais frequência também”, ressalta.
Cuidados
A Vigilância Ambiental alerta para os cuidados que devem ser tomados para evitar acidentes com animais peçonhentos. É importante vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha; reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas; telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques; telar aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos tapados; manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados; e manter limpos quintais e jardins.
De acordo com a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), os escorpiões preferem espaços escuros e úmidos, por isso, o aracnídeo se esconde em materiais de construção, caixas de esgoto, entulho, frestas e buracos em paredes, além de caixas de fiação elétrica, de telefone e tomadas abertas. Também costumam se abrigar em peças de roupa, dentro de sapatos e rachaduras em paredes. Além disso, é necessário redobrar os cuidados para evitar o aparecimento de baratas, pois elas são a fonte de alimento dos escorpiões.
O biólogo da Dival Israel Martins explica o que o morador deve fazer quando encontrar algum animal peçonhento. “Ao identificar esses animais, precisa ligar para o telefone 2017-1344. Os agentes vão se dirigir ao local para fazer a remoção da espécie”, afirmou.
A Dival alerta, ainda, que não existe inseticida comprovadamente eficaz para combater escorpiões. Por isso, a notificação dos casos é importante para a fabricação e manutenção de soros contra os diferentes venenos. Em caso de acidentes, o paciente deve procurar, o mais rapidamente possível, o serviço de saúde local. Apenas os hospitais referência para a covid-19, como o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), tiveram esse tipo de atendimento suspenso.
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Vacinação contra Covid no DF: 94,9% das doses disponíveis já foram aplicadas
Secretaria de Saúde diz que imunizou 116.604 pessoas com primeira dose. Restam 6.186 vacinas com essa finalidade; número não inclui material reservado para segunda dose.
A primeira dose de vacina contra Covid-19 chegou a 116.604 pessoas no Distrito Federal. Já em relação à segunda dose, conforme a Secretaria de Saúde (SES), 23.791 pessoas foram imunizadas até esta segunda-feira (22) – são 8.719 pessoas a mais, em relação a sexta-feira (19), data do último boletim divulgado pela pasta.
Conforme a SES, os números foram contabilizados até as 19h desta segunda. Das 122.790 doses recebidas do Ministério da Saúde para aplicação como primeira dose, 116.604 foram usadas, ou seja, 94,9% do total recebido. Restam 6.186 doses com essa finalidade.
A região central de Brasília foi a que teve o maior número de pessoas imunizadas: 44.307, em nove locais: Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte, Vila Planalto, Vila Telebrasília, Sudoeste/Octogonal, Cruzeiro e Noroeste.
Em segundo lugar, está a região sudoeste, com 19.977 pessoas vacinadas em Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras, Arniqueira e Vicente Pires (veja abaixo outros locais).
Campanha
A campanha de imunização começou no dia 19 de janeiro. A capital recebeu 204.060 mil doses de vacina contra a Covid-19, incluindo imunizantes para primeira e segunda dose.
- 162.560 doses da vacina CoronaVac, que é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac;
- 41,5 mil doses da vacina Covishield, desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford, com a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca.
No caso da CoronaVac, o prazo entre uma dose e outra varia de 14 a 28 dias. Já para a vacina AstraZeneca/Oxford, o intervalo é de até 90 dias.
Balanço da 1ª dose
- Região de Saúde Central: Asas Sul e Norte, lagos Sul e Norte, vilas Planalto e Telebrasília, Sudoeste/Octogonal, Cruzeiro e Noroeste – 44.307 pessoas vacinadas
- Região de Saúde Sudoeste: Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras, Arniqueira e Vicente Pires – 19.977 pessoas vacinadas
- Região de Saúde Oeste: Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol – 13.218 pessoas vacinadas
- Região de Saúde Centro-Sul: Guará, Cidade Estrutural, SIA, SCIA, Candangolândia, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II – 11.636 pessoas vacinadas
- Região de Saúde Sul: Gama e Santa Maria – 12.102 pessoas vacinadas
- Região de Saúde Norte: Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina e Fercal –9.924 pessoas vacinadas
- Região de Saúde Leste: Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião – 5.440 pessoas vacinadas
Total de doses aplicadas: 116.604
Doses distribuídas: 122.790
Balanço da 2ª dose
Até as 19h desta segunda-feira (22), 23.791 pessoas receberam o reforço. Veja os números por região:
- Região de Saúde Central: 5.618 pessoas vacinadas
- Região de Saúde Sudoeste: 4.559 pessoas vacinadas
- Região de Saúde Oeste: 3.167 pessoas vacinadas
- Região Centro Sul: 1.901 pessoas vacinadas
- Região Sul: 3.417 pessoas vacinadas
- Região Norte: 3.806 pessoas vacinadas
- Região de Saúde Leste: 1.323 pessoas vacinadas
Total de doses aplicadas: 23.791
Doses distribuídas: 41.040
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Dengue: DF soma 861 casos nas primeiras semanas do ano; redução é de 67,4%
Balanço considera notificações feitas de 3 de janeiro a 6 de fevereiro. No mesmo período de 2020, eram 2.638 registros.

Secretaria de Saúde do DF faz ação de combate ao mosquito aedes aegypti — Foto: Breno Esaki/Saúde-DF
O Distrito Federal registrou 861 casos prováveis da dengue em 2021. Os dados fazem parte do monitoramento da Secretaria de Saúde (SES-DF), e são referentes ao período entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro.
Os registros deste ano representam uma redução de 67,4% nos casos em comparação como mesmo período do ano passado, quando a capital já acumulava 2.638 notificações.
Entre os casos, 12 tiveram sinais de alarme, ou seja, representam o tipo grave da dengue. Até o mais recente balanço, a SES-DF não registrou óbito causado pela doença.
Infectados por região
Entre as regiões administrativas do DF, todas tiveram redução dos casos na comparação com o mesmo período do ano passado. A maior redução ocorreu em Santa Maria, que notificou apenas oito infectados, contra 215 em 2020, uma queda de 96%.
Entre os registros de 2021, Sobradinho II apresenta o maior número de infectados, 264. Em segundo lugar está o Gama, com 241 casos.
Veja detalhamento:
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Casos de dengue nas regiões administrativas do Distrito Federal de 3 de janeiro a 6 de fevereiro de 2021 — Foto: SES-DF/Reprodução.
Como prevenir a dengue?
Para evitar a reprodução do Aedes aegypti e, consequentemente, reduzir os ataques do mosquito, o Ministério da Saúde reuniu uma série de orientações. Confira abaixo:
- Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas de casa
- Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol
- Mantenha o terreno limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros
- Tampe os tonéis e caixas d’água
- Mantenha as calhas limpas
- Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo
- Mantenha lixeiras bem tampadas
- Deixe ralos limpos e com aplicação de tela
- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia
- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais
- Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas
- Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas
- Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados
- Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos
- Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa
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Vacina contra Covid-19: DF ganha dois novos postos drive-thru a partir desta segunda
Unidades serão instaladas no Gama e em Santa Maria. Secretaria de Saúde afirma que há 7,4 mil vacinas em estoque para primeira dose; previsão é que novo lote chegue na terça-feira (23).

Idosos recebem vacinação contra Covid-19 em postos drive-thru instalados em Brasília — Foto: SES-DF/Divulgação
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) anunciou, neste domingo (21), a abertura de dois novos postos drive-thru para vacinação contra Covid-19, a partir desta segunda-feira (22). As unidades serão instaladas no Estádio Bezerrão, no Gama, e na Administração Regional de Santa Maria.
De acordo com a SES-DF, os postos vão reforçar a aplicação da segunda dose do imunizante. Ao todo, há 12 unidades na capital (veja lista ao fim da reportagem). Para receber a segunda dose nos drive-thru, é obrigatório agendar o serviço, pelo site.
A aplicação da primeira dose também continua para idosos com 79 anos ou mais. Porém, de acordo com a pasta, há apenas 7,4 mil vacinas. Na última semana, o ritmo da campanha diminuiu e foram imunizadas diariamente, em média, 868 pessoas. A previsão é que mais um lote chegue à capital na terça-feira (23) (veja mais abaixo).
Agendamento
Os postos drive-thru funcionam das 9h às 17h. Para agendar o recebimento da segunda dose em uma das unidades, o paciente deve checar a data prevista para aplicação, que consta no cartão de vacina.
Chegada de vacinas
Apesar da previsão de chegada de vacinas na terça, a Secretaria de Saúde afirma que “não foi informada do quantitativo de doses que serão disponibilizadas para o Distrito Federal”.
“Somente após a confirmação do número de doses a serem recebidas será possível avaliar a ampliação do público-alvo. O estoque de seringas e agulhas está abastecido e não há risco de falta desses insumos para a vacinação”, diz a SES-DF.
Até este domingo, o DF havia recebido do Ministério da Saúde 204.060 doses de vacinas, sendo:
- 162.560 doses da vacina CoronaVac, que é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac;
- 41,5 mil doses da vacina Covishield, desenvolvida pela universidade inglesa de Oxford, com a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca.
Ambas as vacinas são aplicadas em duas doses. No caso da CoronaVac, o prazo entre uma dose e outra varia de 14 a 28 dias. Já para a vacina AstraZeneca/Oxford, o intervalo é de até 90 dias.
Segundo a SES-DF, a orientação do Ministério da Saúde foi utilizar apenas metade das doses da CoronaVac, para garantir o suficiente para a segunda dose a todos os imunizados. Segundo a pasta, há 61.755 vacinas reservadas para esse fim.
Já no caso da Covishield, a pasta foi orientada a usar todo o estoque para a primeira dose, já que o intervalo é maior. Cerca de 5% do total de imunizantes recebidos são reservados tecnicamente para repor eventuais perdas.
Postos drive-thru
Confira a lista de postos drive-thru para vacinação contra Covid-19 no DF:
- Policlínica Lago Sul, Setor de Habitações Individuais Sul, QI 21;
- Centro de Práticas Sustentáveis do Jardim Botânico (DF-463, Avenida do Cerrado, Jardins Mangueiral);
- Faculdade Unieuro, em Águas Claras;
- UBS 5 de Planaltina (Arapoanga – quadra 12 D, conjunto A, Área Especial);
- UBS 1 de Sobradinho I (quadra 14, Área Especial 22/23);
- UBS 2 de Sobradinho II (rodovia DF-420, Complexo de Saúde, Setor de Mansões ao lado da UPA de Sobradinho);
- UBS 2 do Guará (QE 23, lote C, área especial S/N, Guará II);
- UBS 1 do Riacho Fundo 1 (QN 9, área especial 11);
- UBS 5 de Ceilândia (QNM 16, módulo F, Ceilândia Norte);
- Estacionamento 13 do Parque da Cidade;
- Administração Regional de Santa Maria;
- Estacionamento do Estádio Bezerrão, no Gama.
- Shopping Iguatemi