“Eles não deveriam ter sido perseguidos”, falou o republicano
Nesta quinta-feira (23), 0 presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu indulto a 23 ativistas antiaborto que haviam sido condenados durante o governo de seu antecessor, Joe Biden (2021-2025).
Trump, que iniciou seu segundo mandato na última segunda-feira, assinou a ordem executiva no Salão Oval da Casa Branca.
– Eles não deveriam ter sido perseguidos. Muitos deles são pessoas idosas. É uma grande honra assinar isso – disse.
A assinatura aconteceu um dia antes de Washington sediar uma nova edição anual da chamada Marcha pela Vida, que chama o aborto de “o mais significativo abuso dos direitos humanos de nosso tempo”.
O presidente está programado para entregar uma mensagem em vídeo nessa manifestação.
As pessoas perdoadas por Trump haviam sido condenadas por bloquear o acesso a clínicas de aborto ou por fechá-las temporariamente.
Grupos antiaborto como Students for Life e Americans United for Life pediram ao político republicano que perdoasse esses ativistas, tanto por meio de cartas e mensagens nas redes sociais quanto por canais privados.
Desde que a Suprema Corte, com uma maioria conservadora, eliminou em junho de 2022 a proteção do direito ao aborto que existia desde 1973 em esfera federal, vários estados impuseram restrições à prática, seja totalmente ou aplicando maiores impedimentos.