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sexta-feira, 27/06/2025




Tribunal de Israel recusa adiamento solicitado por Netanyahu

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O Tribunal Distrital de Jerusalém, em Israel, recusou nesta sexta-feira (27/6) o pedido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para postergar seu depoimento em julgamento por corrupção. A decisão foi tomada depois de um apelo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que o processo fosse suspenso.

Netanyahu está programado para depor na segunda-feira (30/6).

A defesa do premiê solicitou, na quinta-feira (26/6), dispensa das audiências das próximas duas semanas, alegando a necessidade de focar nas questões de segurança do país após o conflito com o Irã.

Processo judicial

Benjamin Netanyahu enfrenta acusações de fraude, quebra de confiança e suborno, as quais ele nega.

A investigação foi iniciada em 2017, com uma nova acusação apresentada em 2020, e somente em 2021 o tribunal começou a ouvir testemunhas devido à pandemia de Covid-19.

O andamento do julgamento enfrentou vários adiamentos causados por pedidos da defesa, que buscava que Netanyahu fosse ouvido em dias alternados e em períodos limitados das 10h às 15h, duas vezes por semana.

Entre as acusações, os promotores afirmam que Netanyahu teria recebido do empresário Arnon Milchan charutos no valor de US$ 75.800 e champanhe avaliado em US$ 52.300 entre 2011 e 2016. Sua esposa, Sara, teria recebido joias no valor inicial de US$ 3.100, mas agora acusadores alegam que esse valor seria de US$ 45 mil.

Segundo o tribunal, o pedido atual não apresenta fundamentos suficientes para a suspensão das audiências.

Benjamin Netanyahu entrou com um segundo pedido de pausa de duas semanas, anexando sua agenda da semana seguinte, conforme informações do The Times of Israel.

Defesa de Netanyahu por Donald Trump

O presidente americano, Donald Trump, manifestou apoio ao premiê israelense na quarta-feira (25/6), classificando a acusação como uma “caça às bruxas” e sugerindo que o julgamento deveria ser interrompido.

Trump destacou, em postagem na rede Truth Social, que eles passaram por desafios significativos juntos enfrentando o Irã, descrevendo Netanyahu como um líder forte e dedicado à Terra Santa.

Ele afirmou que ficou sabendo recentemente da convocação de Netanyahu para depor e levantou a possibilidade de conceder perdão a esse “grande herói”.




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