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terça-feira, 24/06/2025




Torcedores são detidos por briga na Arena e Grêmio corre risco de punição

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Uma cena feia. Pouco antes do apito inicial da partida entre Grêmio e Nacional-URU, nesta quinta-feira, torcedores localizados na região da Geral na Arena, atrás de um dos gols, onde não há cadeiras, entraram em confronto entre si. Em razão da confusão, 25 foram detidos e levados para prestar depoimento.

Entre os torcedores, três já haviam sido julgados e nem poderiam ter ingressado na Arena. Ainda havia três mulheres no grupo.

– Nós nunca tínhamos pego um grupo com tantos antecedentes e passagens pelo próprio Jecrim – conta o major Mário Augusto.

De acordo com o major, o conflito se iniciou por causa de uma rixa entre torcedores:

– Aquilo foi rixa de torcida. Um grupo tentou colocar faixa com homenagem a um torcedor por cima de outra faixa. E aí tudo começou.

O advogado do Grêmio, Gabriel Vieira, acompanha a situação. Se mostra tranquilo, mas sabe que, se a Conmebol entender que deve punir o clube por causa da briga, assim o fará. Ele lembra que após a confusão na Libertadores do ano passado, no mesmo setor do estádio, na partida contra a LDU, a entidade fez um acordo com a direção tricolor. Até 7 de março de 2015 o Grêmio está de sobreaviso.

 O Grêmio tem uma sentença condenatória na Conmebol e é passível de punição a qualquer momento. Se a Conmebol entender que é preciso punir por causa dessa briga, pune com uma partida com portões fechados. Houve uma combinação sobre aquela queda do alambrado. Qualquer coisa é passível de execução da pena – disse Vieira.

Uma das medidas adotadas pelo clube foi guardar o registro dos torcedores detidos após a confusão. Mas é apenas uma forma de prevenção, segundo o advogado.

– O Grêmio se previne. Muitas pessoas foram detidas, tem boletim de ocorrência. Podemos encaminhar para a Conmebol as medidas cabíveis que estamos tomando, mas se a Conmebol quiser executar (a pena), não basta o Grêmio enviar provas, é só executar – completou.

O árbitro da partida, Oscar Maldonado, não registrou a confusão em súmula. Já o delegado da Conmebol Juan Rojas filmou com um celular a confusão e logo depois escreveu no relatório do ambiente do jogo o que aconteceu. Ele também citou os sinalizadores na torcida do Nacional. O equipamento é proibido em estádios de futebol.




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