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domingo, 24/11/2024
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The Economist: economia russa vem sendo mais resiliente ante sanções do que pensava o Ocidente

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A economia da Rússia sobreviveu à pressão das “sanções sem precedentes” e, em vez de um colapso total, vai enfrentar apenas alguma recessão, escreve The Economist.

© Sputnik / Sergei Guneev
Conforme nota a mídia, o controle sob o curso de rublo, tal como o pagamento de todos os bônus em moeda estrangeira, demostra o preparo do sistema econômico para as sanções ocidentais. A economia real virou “surpreendentemente resiliente”, apesar da alta nos preços, da saída do mercado de várias empresas ocidentais e do aumento dos preços para transporte de mercadorias.
De acordo com os dados de rastreio dos gastos do Sberbank, após um intervalo em março, os russos gastam bem livremente seu dinheiro em cafés, bares e restaurantes. Em 29 de abril, o Banco Central russo baixou a taxa de juros básica de 17% para 14%, uma vez que “o pânico financeiro” que começou em fevereiro diminuiu.

“A economia russa certamente está encolhendo, mas as projeções de alguns economistas sobre um declínio do PIB de até 15% neste ano começam a parecer pessimistas”, aponta o veículo.

Na opinião dos autores da matéria, o sistema econômico fechado da Rússia desempenhou um papel importante na contenção das consequências sancionatórias. Mas o fator ainda mais significativo, segundo The Economist, é a energética russa.

A partir do início da operação especial na Ucrânia, “a Rússia exportou combustíveis fósseis no valor total de ao menos US$ 65 bilhões [R$ 327 bilhões] via navios ou gasodutos, sugere o Centro de Pesquisa para Energia e Ar Limpo na Finlândia. No primeiro trimestre de 2022, as receitas do governo da venda de hidrocarbonetos cresceram em mais de 80% em comparação com o mesmo período do ano passado”, especificaram os jornalistas.

Na semana passada, o Banco Central do país reduziu a taxa de juros básica de 17% para 14%, mais do que as expectativas da maioria dos especialistas. Anteriormente esse índice foi de um nível recorde 20%.
Conforme explicou a diretora do BC, Elvira Nabiullina, o aumento da taxa foi uma medida contra a crise, mas os riscos para a estabilidade financeira pararam de crescer, o que levou à redução gradual de seu patamar.
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