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segunda-feira, 25/11/2024
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Sobe número de pessoas que culpam Sabesp por crise hídrica, diz pesquisa

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Em Brasília

Cai para 23% os que responsabilizam governo do estado pela falta d’água. Pesquisa Ibope foi encomendada pela Rede Nossa São Paulo.

O número de pessoas que responsabilizam a Sabesp pela crise hídrica subiu de 61% para 67% das pessoas ouvidas pela pesquisa Ibope, encomendada pela Rede Nossa São Paulo e Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (19).

A Sabesp é uma empresa de economia mista, cujo principal acionista é governo do estado de São Paulo, que controla a gestão da companhia. Mesmo assim, o levantamento aponta que diminuiu o número de pessoas que responsabilizam o governo do estado por falta d’água.

O levantamento aponta que 23% dizem que a responsabilidade pela falta d’água é do governo do estado de São Paulo. No ano anterior, o índice que culpava o governo era 30%.
Quando o tema é falta de planejamento, 45% dos entrevistados creditam esse motivo à crise hídrica, ante 42%.

A pesquisa foi realizada entres os dias 30 de novembro e 18 de dezembro de 2015 com 1.512  moradores da cidade de São Paulo com 16 anos de idade ou mais. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo a pesquisa, 18% dos entrevistados dizem que o problema é falta de chuvas (no ano passado eram 29%) e 4% ao desmatamento da Amazônia (ante 3% na edição anterior).

Entre os entrevistados, 64% afirmam ter tido (eles próprios ou familiares) problema com abastecimento de água nos últimos 30 dias. No ano passado, esse número ficou em 68%.

Administração pública
Do total de entrevistados, caiu de 15% para 13% os que consideram “ótima” ou “boa” a gestão municipal atual. Também diminuiu o percentual dos que avaliam como “regular”, passando de 45% para 31%. Subiu de 40% para 56% os que a consideram “ruim” e “péssima” a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT).

A Câmara Municipal é avaliada como “ótima” ou “boa” por 5% dos paulistanos entrevistados, ante 10% na pesquisa anterior. E 71% deles avaliam a Legislativo municipal como “ruim/péssimo”.

As instituições com maior credibilidade para a população são o Corpo de Bombeiros, os Correios e a igreja, respectivamente nessa ordem.

Indicadores de Referência
Dos 169 itens avaliados (com notas que podem variar de 1 a 10), 150 (89%) ficam abaixo da média da escala (5,5), 16 (9%) ficam acima e 3 (2%) ficam na média. Na edição anterior da pesquisa, os resultados eram: 139 (82%) abaixo da média, 28 (17%) acima e 2 (1%)  na média;

A rodada atual da pesquisa é a terceira a considerar a mudança do critério do principal indicador do estudo, o Índice de Bem Estar da Cidade de São Paulo. Esse índice é calculado a partir da importância e da satisfação das 25 áreas de avaliação, e teve como resultado 4,7, ante aos 5,1da rodada anterior.

As áreas de maior insatisfação estão diretamente relacionadas com as instituições governamentais, tais como infância e adolescência, transporte e trânsito, acessibilidade para pessoas com deficiência, segurança, assistência social, desigualdade social e transparência e participação política.

Já as áreas da saúde e da educação mantêm um grau de satisfação que não corresponde à importância atribuída a elas para a qualidade de vida do cidadão paulistano.  Ambas permanecem em patamar baixo e apresentam queda: saúde (4,5) e educação (4,1).

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