“A reivindicação é de que a Sabesp assuma o compromisso que já havia feito de fazer uma extensão da linha de água e esgoto para ter aprovação do projeto”, disse o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, que liderou a ocupação Copa do Povo em maio de 2014, para chamar a atenção para o problema da moradia popular aproveitando-se dos holofotes trazidos a Itaquera pela abertura Copa do Mundo, na Arena Corinthians.
Com 155 mil metros quadrados, o terreno abrigou 5 mil famílias que viveram quatro meses acampadas em barracas. Em agosto daquele ano, o grupo desocupou o local após a assinatura de um termo de compromisso entre o MTST, as três esferas de governo e a construtora Viver, dona da área, para construção de moradias populares para os ocupantes do local. A previsão era de que as primeiras das 3,5 mil unidades ficassem prontas neste ano.
Em janeiro deste ano, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que 1 ano e quatro meses após a desocupação, os integrantes do MTST ainda esperavam o início das obras. O Ministério das Cidades sequer tinha feito o projeto para a construção do empreendimento, que levará o nome Copa do Povo. À época, uma placa informava no local que seriam construídas 2.650 unidades habitacionais.
Fonte: Estadao Conteudo