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domingo, 22/06/2025




Rússia e China criticam ataques dos EUA contra Irã como irresponsáveis

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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia expressou, neste domingo (22/6), sua desaprovação aos ataques realizados pelos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã, descrevendo a ação como uma “decisão imprudente” e uma clara violação do direito internacional.

No sábado (21/6), aviões americanos bombardearam três locais nucleares iranianos, intensificando um conflito que tem se agravado nos últimos dias.

A China também manifestou sua reprovação aos ataques dos EUA, afirmando que tais ações aumentaram as tensões no Oriente Médio.

Ataque dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que forças americanas bombardearam três instalações nucleares iranianas no sábado (21/6). O ataque aconteceu em meio à escalada das hostilidades entre o Irã e Israel.

O conflito se intensificou desde a madrugada de 13 de junho, quando as Forças de Defesa de Israel atacaram o centro do programa nuclear do Irã e líderes militares na capital Teerã.

Em retaliação, o governo iraniano respondeu com ataques, aumentando significativamente o risco de uma guerra na região.

No sábado à noite, aeronaves americanas atingiram três instalações nucleares iranianas, incluindo o complexo subterrâneo de Fordow, que tem capacidade para operar cerca de 3 mil centrífugas para enriquecimento de urânio, conforme dados da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão da ONU responsável por assuntos nucleares.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que “a decisão imprudente de atacar o território soberano de um Estado com mísseis e bombas, independentemente dos argumentos apresentados, fere gravemente o direito internacional, a Carta das Nações Unidas e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU”.

A Rússia solicitou o fim imediato da agressão e pediu esforços maiores para que se alcance uma resolução política e diplomática do conflito.

Abbas Araghchi, ministro das Relações Exteriores do Irã, anunciou que viajará a Moscou para um encontro com o presidente Vladimir Putin na segunda-feira (23/6).

Nas redes sociais, o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que as ações dos EUA violam severamente os princípios da Carta da ONU e do direito internacional, agravando a crise no Oriente Médio.

A China apelou para que as partes envolvidas, especialmente Israel, busquem um cessar-fogo imediato, garantam a proteção da população civil e iniciem negociações diplomáticas.

O ministério chinês declarou ainda que está disposto a cooperar com a comunidade internacional para promover a justiça e a paz.

Resposta do Irã

Na manhã de domingo (22/6), mísseis iranianos foram lançados contra Israel, causando danos significativos às cidades de Tel Aviv e Haifa, respondendo a uma série de ataques aéreos realizados pelos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que os EUA traíram a diplomacia e que o país responderá aos ataques americanos exercendo seu legítimo direito de autodefesa.




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