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quarta-feira, 25/06/2025




Regras aprovadas para proteger trabalhadores terceirizados no serviço público

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Em Brasília

Laura Carneiro recomendou a aprovação do projeto de lei que visa assegurar direitos trabalhistas em contratos de terceirização em todas as esferas da administração pública.

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei (PL 3597/24), de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), que determina que contratos de terceirização garantam direitos como proteção à saúde e segurança, férias, compensação de jornada, e um canal para denúncias de assédio, discriminação e violência, entre outros.

Para serviços contínuos com dedicação exclusiva, a administração pública aceitará apenas propostas que incluam na planilha de custos e formação de preços:

  • a soma dos salários e auxílio-alimentação dos trabalhadores, igual ou superior aos valores estimados pela administração;
  • valores para outros benefícios trabalhistas ou sociais avaliados pelo órgão contratante.

A proposta também permite a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução salarial em contratos terceirizados. Além disso, o órgão contratante poderá reservar vagas para mulheres vítimas de violência doméstica, desde que cumpram processo seletivo e tenham a qualificação exigida.

A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), defendeu a aprovação do texto visando impedir que a terceirização sirva para precarizar o trabalho e diminuir direitos trabalhistas na administração pública.

O projeto seguirá para análise conclusiva pelas comissões de Administração e Serviço Público; de Trabalho; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.




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