A noite do segundo dia da 47ª Edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no Cine Brasília, teve os ingressos esgotados para assistir à programação, que começou com a mostra competitiva do curta-metragem Loja de répteis, de Pedro Severien. Durante a programação, o público que ocupou os 620 lugares também pôde conferir Bashar, de Diogo Faggiano, e o longa-metragem Sem pena, de Eugênio Puppo.
“Faz quatro anos que moro aqui e esse é o quarto ano que acompanho. É um evento importante para a cidade por que aumenta o acesso à cultura e valoriza o Brasil”, destacou o arquiteto Tiago Pereira, 33 anos, que mora em Brasília.
Também integrante da plateia, a estudante Sarah Peres, de 19 anos, conta que veio de Taguatinga para conferir a programação. “Vim participar porque é interessante, é mais cultura. O que me chamou atenção para vir conhecer é a produção brasileira”, observou.
Severien, diretor do primeiro filme reproduzido, iniciou a abertura das apresentações ressaltando que a produção teve origem em um conto escrito há uma década. “Fiz o filme baseado em animais e pessoas enjauladas, representando as cidades brasileiras, as prisões, o nosso mercado imobiliário, que é obcecado pelo lucro”, disse.
O diretor do segundo curta, Diogo Faggiano, também comentou sobre o trabalho executado para produzir Baschar. “Tratamos de alguns eventos recentes que ocorrem na Síria. São pessoas que se encontram na linha de frente e precisam do máximo de resistência à violência”, informou.
Pela manhã, o Festival de Cinema também teve em sua agenda o Festivalzinho, com filmes para crianças, que foram exibidos para escolas em diversos pontos do Distrito Federal. Com entrada franca, à tarde foram reproduzidos no Cine Brasília a mostra Reflexos do Golpe: O caso dos irmãos Naves, de Luiz Sérgio Person.
Fonte: Alô