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quinta-feira, 21/11/2024
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Programa para capacitar jovens terá auxílio de R$ 600, diz Guedes

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De acordo com o ministro, a proposta do Ministério da Economia é, por meio da parceria com empresas interessadas, pagar R$ 600 aos beneficiários do programa

Paulo Guedes: “A ideia básica é que o governo pague R$ 300 e as empresas mais R$ 300” (Edu Andrade/Ascom/ME/Flickr)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje, 26, que o governo federal deve lançar, em breve, um novo programa de incentivo à qualificação da mão de obra. Segundo o ministro, o objetivo é preparar jovens para o mercado de trabalho formal, permitindo que eles recebam uma ajuda de custo de 600 reais para trabalhar e, assim, conquistar uma profissão.

“Estamos lançando um olhar justamente para evitar o que, no mercado de trabalho, se chama de Efeito Cicatriz”, disse o ministro, se referindo ao termo usado por especialistas para explicar os prejuízos à evolução profissional que costumam afetar quem ingressa de forma precária no primeiro emprego.

De acordo com o ministro, a proposta do Ministério da Economia é, por meio da parceria com empresas interessadas, pagar 600 reais aos beneficiários do programa. Metade do valor será paga pelo governo, metade pelos empregadores, que também teriam de oferecer meios de capacitar esta mão de obra.

“A ideia básica é que o governo pague 300 reais e as empresas mais 300. Ou seja, as empresas pagarão para treinar [os jovens], que serão qualificados para desempenhar o que, depois, serão seus empregos”, comentou Guedes, explicando que a iniciativa só não foi lançada ainda por questões orçamentárias.

“Temos os recursos para este ano, mas queremos que seja um contrato de [trabalho de] pelo menos um ano. Então, em vez de lançar um contrato de seis meses [só até o fim deste ano], estamos tentando obter fontes [de recursos financeiros] para que o jovem fique coberto por este programa de treinamento no trabalho por pelo menos um ano”, disse Guedes, assegurando que o ministério já vem conversando sobre a iniciativa com algumas “importantes empresas”.

 

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