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quinta-feira, 21/11/2024
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Primeira parada da China em viagem pelo Pacífico Sul, Ilhas Salomão reafirmam parceria com Pequim

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Segundo especialistas chineses, Ilhas Salomão mostraram grande coragem em fortalecer os laços com a China apesar da crescente pressão dos EUA e da Austrália.

© AFP 2022 / STR
As Ilhas Salomão mostraram grande coragem em fortalecer os laços com a China para realmente servirem seu próprio interesse nacional, apesar da crescente pressão dos EUA e da Austrália, afirmaram especialistas ao Global Times.
Nesta quinta-feira (26), o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, chegou às Ilhas Salomão para iniciar sua importante viagem pelas nações insulares do Pacífico Sul.
Primeira parada da comitiva chinesa, as Ilhas Salomão mostraram grande coragem em fortalecer os laços com Pequim para realmente servir seu próprio interesse nacional.
De acordo com o site do Ministério das Relações Exteriores da China, as Ilhas Salomão e a China se comprometeram em aumentar ainda mais sua cooperação mútua para fortalecer a confiança entre a China e os países insulares do Pacífico (PICs, na sigla em inglês).
Depois de estabelecer laços diplomáticos com a China em 2019, Honiara estava determinada a desenvolver uma agenda de cooperação em segurança com a China, mas tem enfrentando pressão do Ocidente, especialmente da Austrália, para que as negociações não avancem.
O primeiro-ministro das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare, e o conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, manifestaram nesta quinta-feira a disposição de forjar laços “revestidos de ferro” e aprofundar a cooperação entre os dois países, segundo a agência de notícias Xinhua.
Sogavare disse que a China se tornou o maior parceiro cooperativo das Ilhas Salomão em infraestrutura básica e agradeceu à China por fornecer suprimentos de combate à pandemia de COVID-19, como equipamentos de teste rápido, e o envio de equipes médicas para o país.
Ele também agradeceu a Pequim pelo envio de material policial e conselheiros policiais para ajudar a manter a ordem social nas Ilhas Salomão após os distúrbios de 2021 em Honiara.
Depois da visita às Ilhas Salomão, a autoridade chinesa seguirá até o Kiribati, Samoa, Fiji, Tonga, Vanuatu e Papua-Nova Guiné, além de Timor-Leste.
Depois que o acordo de cooperação em segurança com a China foi severamente contestado pelos EUA e pela Austrália, o primeiro-ministro das Ilhas Salomão, Sogavare, disse em março que a reação contra as negociações de segurança de seu país com a China foi “muito insultante”.
Em um discurso ao parlamento, Sogavare expressou críticas a países maiores que, segundo ele, não se importam se as ilhas do Pacífico ficam submersas por causa das mudanças climáticas e consideram a região “o quintal das grandes potências ocidentais”, informou a mídia.
O presidente da Associação Chinesa de Estudos Australianos e diretor do Centro de Estudos Australianos da Universidade Normal da China Oriental, Chen Hong, afirmou que as Ilhas Salomão, assim como outros PICs, são países soberanos independentes e, se países ocidentais como os EUA e a Austrália ainda os tratarem de maneira condescendente, sua política não funcionará e as Ilhas Salomão não serão as últimas a se levantar e se opor a eles.
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