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quarta-feira, 18/06/2025




Preso quer autorização da Justiça para corrigir provas na cela

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A defesa do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes permissão para que o militar possa corrigir provas dos alunos de um curso preparatório para concursos militares do Exército na prisão.

Conhecido como “kid preto”, Lima, que também é professor do referido curso, está detido desde novembro do ano passado devido a seu envolvimento em um plano que visava o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pedido foi entregue ao ministro nesta terça-feira (18/6), e a defesa ressalta que a correção das provas não demanda acesso à internet.

“A correção dessas provas não requer uso de internet, já que as avaliações são impressas e podem ser avaliadas diretamente na unidade prisional. Caso autorizado, o requerente, que está preso preventivamente, realizará a atividade dentro da cela, respeitando todas as normas e regras da instituição”, explicou o advogado.

Além de garantir o acesso às provas, os defensores demandam que o STF libere o acesso completo ao material confiscado dos dispositivos do tenente-coronel Lima, do tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e do general Walter Souza Braga Netto.

Os advogados também pedem a devolução de todos os dispositivos eletrônicos apreendidos com Lima e o acesso integral ao documento denominado “Op Luneta”, atribuído ao militar pela denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) — o militar responde no núcleo 3 do processo.

Um pendrive foi encontrado com o oficial, contendo o plano chamado “Op Luneta”, que tinha como objetivo anular as eleições de 2022 e prender membros do STF.

Lima participou da audiência de custódia trajando sua farda. Ele foi detido dentro de uma aeronave no momento do pouso no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Conforme reportado pelo Metrópoles na coluna de Igor Gadelha, o militar solicitou à Polícia Federal para usar seu uniforme do Exército, mas os agentes não autorizaram este pedido.




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