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quinta-feira, 04/12/2025

Presidente da CPMI do INSS solicitará 60 dias extras para ouvi depoimentos

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Em Brasília

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, anunciou que irá pleitear uma extensão de 60 dias no prazo da comissão, que atualmente se estende até março de 2026. A comissão investiga fraudes relacionadas ao Instituto Nacional do Seguro Social.

A primeira fase das investigações encerra-se hoje, com apuração sobre descontos feitos por associações e sindicatos que lesaram aposentados. A próxima fase está prevista para iniciar em fevereiro de 2026. Viana ressaltou que o prazo atual é insuficiente para ouvir todos os envolvidos nas denúncias.

Investigações sobre fraudes no INSS

As irregularidades, apelidadas de “Farra do INSS”, foram tornadas públicas em dezembro de 2023, após reportagens que expuseram um aumento considerável em cobranças indevidas, totalizando cerca de R$ 2 bilhões em um ano. As associações envolvidas enfrentam milhares de processos por filiações fraudulentas.

O caso levou à abertura de inquérito pela Polícia Federal e a investigações pela Controladoria-Geral da União. A Operação Sem Desconto, realizada em abril, resultou na saída do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi. As reportagens foram citadas na representação que originou a operação.

Depoimentos na CPMI

Nesta quinta-feira, a comissão ouviu Silas da Costa Vaz, secretário da Conafer, convocado após relatório da CGU indicar que 97,6% dos beneficiários não autorizaram os descontos feitos em seus benefícios. Em seguida, foi a vez de Américo Monte Júnior, presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), entidade alvo de suspeitas relacionadas a cobranças indevidas.

Além disso, a comissão está votando pedidos para convocar diversas autoridades e empresários, como o proprietário do Banco Master, Daniel Vorcaro; o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União e indicado ao Supremo Tribunal Federal, Jorge Messias; Fábio Luís Lula da Silva (conhecido como Lulinha, filho do presidente Lula); o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e a presidente do Palmeiras e da Crefisa, Leila Pereira.

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