Os investigadores também querem saber se outras mulheres também foram abusadas pelo médico. Pelo menos seis casos já estão em apuração.
A Polícia Civil do RJ já ouviu 15 testemunhas que estiveram com o anestesista Giovanni Quintella Bezerra em cirurgias feitas nos últimos dias. Já depuseram médicos que estavam na sala de cirurgia no momento que Giovanni estuprava uma mulher durante o parto.
Segundo os investigadores, a parturiente que aparece nas imagens vai ser ouvida nos próximos dias. É ela quem vai escolher o local do depoimento.
Os investigadores também querem saber se outras mulheres também foram abusadas pelo médico — pelo menos seis casos já estão em apuração.
De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, além de médico anestesiologista, o nome de Giovanni aparece ligado a outras duas especialidades que cuidam da saúde da mulher: médico mastologista e ginecologista/obstetra.
Nesta quinta-feira (14), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro , visitou o Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, onde pelo menos uma mulher foi estuprada durante o parto pelo anestesista. Na visita, Castro anunciou a criação de medidas para aprimorar a segurança nos hospitais.
A prisão em flagrante aconteceu depois que funcionários do hospital gravaram o crime, na madrugada de segunda-feira (11).
O material biológico de Giovanni em gazes jogadas no lixo foi coletado pela equipe de saúde e vai ser analisado pela perícia da Polícia Civil. Também foram apreendidos os sedativos usados pelo anestesista.