O caso das ameaças à Talíria foi encaminhado ao Ministério Público Estadual
O partido não acredita que os dois casos estejam relacionados. O caso das ameaças à Talíria foi encaminhado ao Ministério Público Estadual. O homem foi indiciado por injúria, calúnia e difamação e liberado.
Histórico
As ameaças à vereadora começaram nas redes sociais. “Desde o início do mandato, numa Câmara majoritariamente conservadora, com muitos representantes da extrema direita, sofro ameaças”, contou a vereadora. “Enfrento muitas reações: são ataques sistemáticos nas redes sociais, em que sou chamada de ‘vagabunda’, em que dizem que se me encontrarem na rua vão ‘meter uma bala na minha cara’, para eu ‘voltar para a senzala’ ”
Depois, a hostilidade ficou mais visível. A sede do PSOL em Niterói foi invadida por um homem armado, que ameaçava a vereadora. Segundo assessores, latas de tinta são mantidas na sede só para apagar pichações contra ela. Em eventos públicos, são comuns xingamentos e ameaças como “só matando mesmo”.
“Mas chegou ao ápice em 14 de novembro, quando foram feitas ligações sistemáticas para a sede do PSOL, me chamando de “piranha”, de “vagabunda”, dizendo que iam explodir a sede do partido, me matar com uma bomba”, contou Talíria. Ela registrou queixa na 76ª Delegacia de Polícia, em Niterói.