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sexta-feira, 27/06/2025




Podemos comenta prisão do prefeito de Palmas pela PF

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O Podemos comentou na tarde de sexta-feira (27/6) sobre a detenção do prefeito de Palmas (TO), Eduardo Siqueira Campos, membro do partido, sob suspeita de vazamento de informações ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em comunicado, o Podemos expressou apoio ao excelente trabalho que Eduardo Siqueira Campos tem desempenhado nos primeiros seis meses de sua gestão, transformando a cidade e ganhando o reconhecimento e aprovação da população.

O partido reafirma sua confiança na integridade de Eduardo Siqueira Campos, destacando que ele sempre esteve disponível para esclarecimentos às autoridades, agindo abertamente e demonstrando comprometimento com valores democráticos, ética pública e respeito às instituições.

O Podemos pede cautela contra qualquer julgamento precipitado ou manifestações sem fundamento relacionadas às investigações recentes conduzidas pela Justiça, esclarecendo que tais apurações não têm ligação com o mandato do prefeito, para o qual foi legitimamente eleito.

Finalmente, o partido sublinha a importância de que as investigações sejam conduzidas de maneira responsável, imparcial e respeitando os direitos legais, especialmente o direito à defesa.

“Continuamos ao lado de Eduardo Siqueira Campos, confiantes na Justiça para que a verdade venha à tona”, conclui o texto.

Operação Sisamnes

A Polícia Federal cumpriu na manhã de sexta-feira três mandados de prisão e três de busca e apreensão na nova etapa da Operação Sisamnes, que investiga o vazamento de informações sigilosas sobre inquéritos do STJ.

Entre as pessoas presas está o prefeito de Palmas, que se apresentou às autoridades. O policial civil Marcos Albernaz e o advogado Antonio Ianowich Filho também foram detidos durante as ações.

As ordens judiciais foram autorizadas pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, e as medidas estão sendo executadas em Palmas, Tocantins.

A investigação sobre o vazamento faz parte do inquérito que apura a venda de decisões judiciais no STJ, sob a Operação Sisamnes. A apuração identificou indícios de que dados confidenciais foram acessados antecipadamente, articulados e compartilhados com investigados, envolvendo agentes públicos, advogados e terceiros externos, conforme informado pela Polícia Federal.

Os suspeitos são investigados por fazerem uso das informações vazadas para proteger aliados, impedir ações policiais e estabelecer redes de influência.




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