O Podemos comentou na tarde de sexta-feira (27/6) sobre a detenção do prefeito de Palmas (TO), Eduardo Siqueira Campos, membro do partido, sob suspeita de vazamento de informações ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em comunicado, o Podemos expressou apoio ao excelente trabalho que Eduardo Siqueira Campos tem desempenhado nos primeiros seis meses de sua gestão, transformando a cidade e ganhando o reconhecimento e aprovação da população.
O partido reafirma sua confiança na integridade de Eduardo Siqueira Campos, destacando que ele sempre esteve disponível para esclarecimentos às autoridades, agindo abertamente e demonstrando comprometimento com valores democráticos, ética pública e respeito às instituições.
O Podemos pede cautela contra qualquer julgamento precipitado ou manifestações sem fundamento relacionadas às investigações recentes conduzidas pela Justiça, esclarecendo que tais apurações não têm ligação com o mandato do prefeito, para o qual foi legitimamente eleito.
Finalmente, o partido sublinha a importância de que as investigações sejam conduzidas de maneira responsável, imparcial e respeitando os direitos legais, especialmente o direito à defesa.
“Continuamos ao lado de Eduardo Siqueira Campos, confiantes na Justiça para que a verdade venha à tona”, conclui o texto.
Operação Sisamnes
A Polícia Federal cumpriu na manhã de sexta-feira três mandados de prisão e três de busca e apreensão na nova etapa da Operação Sisamnes, que investiga o vazamento de informações sigilosas sobre inquéritos do STJ.
Entre as pessoas presas está o prefeito de Palmas, que se apresentou às autoridades. O policial civil Marcos Albernaz e o advogado Antonio Ianowich Filho também foram detidos durante as ações.
As ordens judiciais foram autorizadas pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, e as medidas estão sendo executadas em Palmas, Tocantins.
A investigação sobre o vazamento faz parte do inquérito que apura a venda de decisões judiciais no STJ, sob a Operação Sisamnes. A apuração identificou indícios de que dados confidenciais foram acessados antecipadamente, articulados e compartilhados com investigados, envolvendo agentes públicos, advogados e terceiros externos, conforme informado pela Polícia Federal.
Os suspeitos são investigados por fazerem uso das informações vazadas para proteger aliados, impedir ações policiais e estabelecer redes de influência.