Tal mãe, tal filho. Ayrton Senna sempre fez tudo com uma perfeição acima da média. Para ele, cada detalhe fazia toda diferença. A característica veio da mãe, Dona Neyde, que foi fundamental para a confecção da estátua de cera em tamanho real do piloto, apresentada nesta sexta-feira, em São Paulo. Segundo Renato Bomtempo, curador do museu de Petrópolis (RJ), local que a peça será exposta, quem mais ajudou na obra foi a mãe do homenageado:
– A gente queria que saísse tudo perfeito, e a Dona Neyde apontou como poderia melhorar cada detalhe, isso foi fundamental – disse o curador.
Bianca Senna, diretora de branding do Instituto Ayrton Senna e sobrinha do piloto, também elogiou o grau de perfeição da obra:
– Quem estava mais no dia a dia foi minha vó (mãe de Ayrton), tudo que sai do Ayrton ela que tem uma visão mais crítica. Depois que ela olhava, eu olhava e dava meus pitacos. Mas foi ela que comandou. O nível de perfeccionismo da minha vó é incrível. Na segunda vez que a peça voltou, eu já achava que estava muito bom, mas ela pediu para mudar alguns detalhes – disse Bianca
Uma equipe de cinco pessoas fez parte na confecção da estátua, e cada detalhe foi explorado. As pintas, ainda que quase imperceptíveis, no rosto e as unhas passando um pouco da altura do dedo mostraram isso. Milhares de fios de cabelo foram implantados, um a um, na cabeça da réplica:
– O cabelo é real, não é peruca não (risos). Cada fio foi colocado, como se fosse um implante real mesmo – explicou o curador do museu.
A peça sairá de São Paulo nesta sexta-feira e já poderá ser vista no museu de cera de da cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro no sábado. A entrada no local custa R$ 28,00 e o horário de visitação é das 10h às 18h.