22.5 C
Brasília
quarta-feira, 18/06/2025




PCDF realiza operação contra grupo que vendia passagens falsas

Brasília
céu pouco nublado
22.5 ° C
23.9 °
22.5 °
57 %
5.1kmh
20 %
qua
25 °
qui
26 °
sex
26 °
sáb
28 °
dom
29 °

Em Brasília

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou nesta quarta-feira (18) a Operação Check-Out, com o propósito de desmantelar um grupo criminoso especializado em golpes de venda de passagens aéreas falsas. A ação, liderada pela 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), contou com o apoio das polícias civis do Tocantins (PCTO) e do Maranhão (PCMA).

As apurações tiveram início em novembro de 2024, após moradores do DF denunciarem que foram vítimas de uma fraude que simulava a comercialização de bilhetes aéreos promocionais por meio de anúncios em redes sociais. Ao clicarem nos anúncios, os usuários eram levados a sites que imitavam páginas oficiais de companhias aéreas, onde faziam a busca e a compra das passagens.

As vítimas eram instruídas a fazer pagamentos via Pix para empresas fictícias com nomes semelhantes aos de verdadeiras companhias aéreas. Logo depois, recebiam uma falsa confirmação de reserva. Muitas só descobriram ter sido enganadas no momento do embarque no aeroporto, o que gerou prejuízos financeiros e sofrimento emocional significativo.

Durante as investigações, foram identificados dez membros do grupo, que tiveram suas prisões preventivas decretadas pela 2ª Vara Criminal de Taguatinga. Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em Imperatriz (MA), Augustinópolis (TO) e Araguaína (TO), onde os suspeitos residem.

De acordo com a PCDF, os criminosos utilizavam pessoas de fachada para abrir empresas com nomes quase idênticos aos das companhias aéreas, facilitando a credibilidade do golpe. As contas bancárias ligadas ao grupo movimentaram pelo menos R$ 200 mil, valor que foi bloqueado judicialmente. Parte desse montante custeava mais de 1.500 anúncios nas redes sociais, que sustentavam o esquema fraudulento.

Há indícios de que o grupo cometeu fraudes desde 2022, causando prejuízos também em outros estados como Ceará, Bahia, Amazonas e Mato Grosso do Sul.

Os envolvidos devem responder por crimes de estelionato por meio de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem ultrapassar 50 anos de reclusão.




Veja Também