25.5 C
Brasília
terça-feira, 16/12/2025

PCC clonava anúncios de hospedagem em Pirenópolis e aplicava golpes

Brasília
nuvens quebradas
25.5 ° C
25.5 °
25.5 °
61 %
4.1kmh
75 %
ter
26 °
qua
25 °
qui
24 °
sex
23 °
sáb
19 °

Em Brasília

Os membros da facção criminosa PCC que foram atingidos pela Operação Sem Reservas da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nas primeiras horas desta terça-feira (16/12), apresentavam um método de ação que chamou a atenção das autoridades.

Conforme os investigadores da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), os criminosos copiavam sites e perfis legítimos de vendas e anúncios online, enganando as vítimas para que efetuassem pagamentos por produtos ou serviços que na verdade não existiam.

A terceira fase da operação está focada na investigação da lavagem de aproximadamente R$ 13 milhões pelo grupo conhecido como “tripeiros” — responsáveis por movimentar e ocultar os recursos ilícitos — por meio de casas de câmbio situadas no Paraguai.

Investigação detalhada

Este inquérito é uma continuação dos golpes virtuais cometidos por meio de pousadas falsas em Pirenópolis (GO), descobertos em novembro de 2024 quando a PCDF prendeu três envolvidos.

O dinheiro adquirido com os golpes era enviado para contas de terceiros e posteriormente lavado em casas de câmbio paraguaias, onde era transformado em moedas estrangeiras ou criptomoedas antes de retornar ao Brasil, dificultando o rastreamento das transações.

A segunda etapa da operação aconteceu em março de 2025, com a detenção de oito pessoas. Com essa terceira etapa, já são 17 os presos, e 83 vítimas dos golpes foram identificadas no Distrito Federal.

Mandados de prisão temporária e busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia (GO), Belém (PA) e Taboão da Serra (SP), com o suporte das polícias civis dessas regiões.

De acordo com a PCDF, o esquema movimentava cerca de R$ 20 mil diariamente, sendo a divisão dos valores de 50% para os responsáveis pelos golpes, 30% para os tripeiros e 20% para aqueles que forneciam contas bancárias. Além das prisões, a Justiça ordenou o bloqueio dos valores e a liquidação dos criptoativos vinculados aos envolvidos.

Veja Também