Membros do RN classificaram as acusações como uma “montagem grosseira”, e acusaram a União Europeia de tentativa de ingerência na campanha para a eleição.
“É o escritório contra o qual fizemos duas queixas”, e haverá “obviamente uma terceira queixa”, disse neste domingo (17) o presidente do RN, Jordan Bardella.
“Os franceses não se deixarão enganar pelas tentativas da União Europeia e das instituições europeias para interferir na campanha presidencial e prejudicar Marine Le Pen”, afirmou.
O relatório do Olaf sustenta que os episódios de corrupção de Marine Le Pen seriam usados para fins de política nacional, assim como despesas pessoais ou prestações em benefício de empresas ligadas a seu partido.
O Olaf acusa a candidata, além de três ex-deputados europeus: o pai de Marine, Jean-Marie Le Pen, seu ex-companheiro, Louis Aliot, e Bruno Gollnishc, membro do escritório nacional do RN.
De acordo com o documento, a candidata teria desviado pessoalmente aproximadamente 137 mil euros (quase R$ 700 mil) de dinheiro público da sede do Parlamento europeu de Estrasburgo, na França, entre 2004 e 2017.