Espaço é um dos mais frequentados da região. Usuários destacam a beleza cênica e a paz transmitida pelo contato com a natureza do lugar
Reserva verde de inigualável beleza cênica, onde há muita tranquilidade, segurança e predomina a cultura do respeito. É assim que frequentadores do Parque Ecológico Olhos D’Água, localizado na Asa Norte, definem a unidade de conservação (UC). Administrado pelo Instituto Brasília Ambiental, o espaço é um dos mais frequentados da região, recebendo cerca de 30 mil usuários por mês.
A fotógrafa Endora Barbosa, 40 anos, moradora da Asa Norte, afirma se sentir muito segura no parque e destaca a qualidade de vida que o local proporciona a quem frequenta. “O espaço é verde, amplo, a gente fica tranquila. Esse escape da cidade, que é essa possibilidade de vir aqui, entre um compromisso e outro, sentar no gramado, tirar o sapato, encontrar uma pessoa, é muito bom”, conta.
A unidade de conservação tem entrada gratuita e funciona todos os dias. O portão principal fica aberto das 5h30 às 21h e os portões laterais podem ser acessados das 6h às 18h
Para a acupunturista Estela Gilbert, 24, a unidade de conservação provoca um grande encantamento, por dar a sensação de que a pessoa está distante da “loucura da cidade”. Ela destaca ainda a infraestrutura para receber pessoas com dificuldade de locomoção, as boas trilhas e a horta, além dos espaços para yoga, meditação e banho de sol. “O parque permite que a gente tenha contato com um cerrado preservado, oferecendo conforto para todo mundo, das crianças aos idosos”, ressalta.
As frequentadoras assíduas também defendem a importância da contribuição dos usuários ao recolher o próprio lixo, não arrancar plantas nativas e, assim, manter a conservação dos 25 hectares repletos de belezas naturais. “O bonito é ver, ouvir os pássaros cantando e deixar do jeitinho que encontramos. Influenciar o mínimo possível neste ambiente”, aponta a arquiteta Sabrina Montenegro de Castro, 42.
Infraestrutura
O Parque Ecológico Olhos D’Água, criado em 1994, oferece aos seus usuários pista de caminhada e cooper de 2,1 km, trilha interna, a famosa Lagoa do Sapo – que surgiu por meio de uma nascente –, relógio do sol, circuitos de aparelhos de ginásticas, pontos de encontro comunitários (PECs), banheiros, bebedouros e sede administrativa.
Com espaços para aulas de yoga, tai chi chuan, ginástica, gramado para tomar sol, praça da vitalidade, duchas, serviços de massagem e aulas de meditação, também reúne uma grande variedade de aves, pequenos mamíferos e répteis, além de flora diversificada.
A unidade de conservação tem entrada gratuita e funciona todos os dias. O portão principal fica aberto das 5h30 às 21h e os portões laterais podem ser acessados das 6h às 18h.
*Com informações do Instituto Brasília Ambiental