Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, comentou na terça-feira, 21, a escolha do deputado Guilherme Boulos para o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Ele disse: “Vai assinar carteira pela primeira vez, e desejo boa sorte a ele. Só isso”.
Apesar do comentário, ministros não têm vínculo trabalhista pela CLT, pois são agentes políticos, com direitos protegidos pela Constituição e outras leis.
Em um vídeo da campanha de 2024, Boulos respondeu à falsa acusação de que nunca trabalhou, afirmando que trabalhou como professor antes mesmo de se formar em filosofia.
Ele lecionou em escola estadual em Embu das Artes e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde ensinava sobre movimentos sociais e direito à cidade.
Nunes também expressou preocupação com pessoas radicais no governo, ressaltando a importância do diálogo, mas reconheceu que é decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A Secretaria-Geral da Presidência coordena o contato do governo com movimentos sociais, incluindo o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do qual Boulos foi coordenador nacional entre 2002 e 2003, ganhando fama controversa na oposição.
O prefeito de São Paulo encerrou dizendo que qualquer radicalismo não é bom, mas que a decisão é do presidente.