De acordo com análises iniciais, melhoras na bateria e câmera são incrementais em relação ao ano passado, mas grandes se comparadas a gerações mais antigas
Os novos iPhone 13 chegam ao mercado internacional nesta sexta-feira, 24, com muito pouco do oba-oba que esses aparelhos já tiveram no passado. O Brasil ainda deve aguardar mais algumas semanas antes de o smartphone desembarcar por aqui.
Nas primeiras gerações de iPhone, a novidade era tão grande e imperdível que levava fãs às filas para comprar os aparelhos, uma cena que ficou para trás com novidades incrementais e o e-commerce.
A Apple anunciou os aparelhos na última semana e manteve o design do ano anterior. Não se pode negar que os incrementos são muito bons para quem tem um telefone de gerações anteriores: os novos modelos têm tempo de bateria consideravelmente maior e software e hardware de câmera melhorados, segundo as resenhas publicadas até agora na mídia norte-americana.
Apesar disso, não é uma obrigação para quem já está nas últimas gerações do aparelho.
A Apple, no entanto, há quase 15 anos fabricando e tendo os smartphones como uma de suas principais fontes de receita, já entende as trocas periódicas dos usuários. Na China e na Índia, por exemplo, a demanda pelos novos aparelhos é maior que aquela dos iPhone 12, segundo reportagens locais.
No segundo trimestre deste ano, a Apple vendeu 39,5 bilhões de dólares em iPhones, o que corresponde a quase metade do faturamento da empresa no período. O volume demonstra a importância do aparelho para empresa, embora outras áreas, como serviços aos clientes e acessório, tenham altas significativas.
O novo iPhone 13 pode ter poucos avanços em relação ao ano passado, mas ainda deve ser boa parte do faturamento da Apple.