A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados está discutindo a criação de políticas públicas para atender indivíduos com hipertensão pulmonar tromboembólica crônica. Essa doença é rara e de difícil diagnóstico, afetando entre 4 e 91 pessoas por milhão. Ela se caracteriza pela obstrução dos vasos pulmonares devido a trombos organizados, geralmente após episódios de tromboembolismo pulmonar.
A audiência foi requerida pelo deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) e ocorrerá no plenário 7 às 10 horas, com participação interativa.
Os principais sinais da doença incluem falta de ar progressiva ao esforço, cansaço fácil, sensação de aperto ou dor no peito ao realizar atividades físicas, palpitações, tontura ou desmaio, especialmente ao subir ladeiras ou escadas.
De acordo com Garcia, o correto tratamento é essencial para garantir a qualidade de vida dos pacientes. Contudo, no Brasil, não existe um protocolo específico para a doença no Sistema Único de Saúde (SUS), faltam centros especializados e há pouca divulgação do conhecimento sobre a enfermidade entre os profissionais de saúde.
Ele destaca que as limitações causadas pela hipertensão pulmonar comprometem a independência do paciente, sua capacidade de trabalho e sua saúde mental, impactando também a rotina familiar e a produtividade da sociedade.