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segunda-feira, 17/11/2025




Nova previsão indica leve alta na inflação projetada para 12 meses

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A previsão mediana do relatório Focus para a inflação suavizada nos próximos 12 meses subiu de 4,08% para 4,11%. No mês anterior, a projeção era de 4,12%. Essa medida tem ganhado relevância nas análises do mercado desde a implementação da meta de inflação contínua, válida a partir deste ano.

O novo alvo da inflação foi ultrapassado pela primeira vez no dia 10 de julho, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA fechou junho com alta de 5,35% em 12 meses, valor que supera o teto da meta que é 4,50%, permanecendo acima deste limite pelo sexto mês consecutivo.

No mesmo dia, o Banco Central enviou uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comunicando a expectativa de que a inflação acumulada em 12 meses retorne abaixo do teto da meta até o final do primeiro trimestre de 2026.

Recentemente, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, destacou que a previsão para a inflação voltar ao centro da meta acompanha o horizonte atual da política monetária, situado no primeiro trimestre de 2027. Ele afirmou: “O objetivo é alcançar a inflação no horizonte relevante, e a cada momento estamos conduzindo a política monetária visando esse objetivo”.

O novo regime de metas estipula que o cumprimento da meta será avaliado pela inflação acumulada em 12 meses. Caso a taxa permaneça acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses seguidos, entende-se que o Banco Central perdeu o alvo.

A meta estabelecida é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Alterações nessa meta podem ser propostas pelo ministro da Fazenda ao Conselho Monetário Nacional (CMN), contudo, qualquer mudança só terá efeito após 36 meses.

A inflação suavizada para os próximos 12 meses é calculada com base nas projeções das instituições para a inflação total nesse período. A cada divulgação do IPCA, a projeção para o mês mais antigo é atualizada com o novo dado.

Para evitar grandes variações nas expectativas causadas pela diferença entre o valor projetado e o realizado, o Banco Central promove uma diluição gradual desse desvio, desde o dia da divulgação até a próxima, resultando na inflação suavizada.

Fonte: Estadão Conteúdo




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