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quinta-feira, 25/12/2025

Nova lei atualiza funções exclusivas dos economistas

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Deputado André Figueiredo, relator do projeto de lei

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que moderniza a Lei 1.411/51, relacionada à profissão de economista, abrangendo tanto profissionais diplomados quanto aqueles habilitados na área sem diploma formal.

O texto aprovado é uma versão adaptada pelo relator, deputado André Figueiredo (PDT-CE), para o Projeto de Lei 3178/24, originalmente apresentado pelos deputados Reginaldo Lopes (PT-MG) e Mauro Benevides Filho (PDT-CE). O relator fez ajustes mantendo o propósito inicial do projeto.

Segundo André Figueiredo, “ao longo de mais de sete décadas, houve um grande avanço técnico, científico e tecnológico, consolidando o campo de atuação dos economistas.”

Os deputados Reginaldo Lopes e Mauro Benevides Filho ressaltam que “a atualização das normas que definem as atividades exclusivas dos economistas é uma necessidade urgente e importante, uma vez que outras profissões também passaram por processos semelhantes de regulamentação e modernização.”

Principais pontos da proposta

  • Consultoria e assessoria econômica;
  • Elaboração de laudos, pareceres e programas econômicos;
  • Análise e desenvolvimento de projetos de viabilidade econômica;
  • Avaliação econômica de bens e empresas, inclusive em processos judiciais;
  • Planejamento orçamentário, incluído o público;
  • Perícias econômicas e assistência técnica judicial e extrajudicial;
  • Mediação e arbitragem econômica;
  • Análise econômica de impactos ambientais;
  • Avaliação dos efeitos econômicos e sociais no mercado financeiro e de capitais;
  • Elaboração de planos de negócios e projetos econômicos em parcerias público-privadas;
  • Planejamento estratégico econômico;
  • Formulação e avaliação de programas e projetos econômicos nos setores público, privado e terceiro setor;
  • Assistência econômica em processos de recuperação judicial e falências;
  • Produção e análise de dados econômicos;
  • Estudos e planos de desenvolvimento econômico.

Além disso, a proposta determina que toda documentação relacionada a orçamentos públicos, em qualquer esfera ou poder, deve ser assinada por profissional legalmente habilitado.

Próximas etapas

O projeto segue com caráter conclusivo na comissão e será submetido às comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição, Justiça e Cidadania. Para se tornar lei, precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

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