Aplicativo chamado “CryptoBike” oferece NFTs para aqueles que completarem percurso de bicicleta
Nesta quinta-feira, 22, é comemorado o Dia Mundial Sem Carro. Como uma iniciativa para aliviar a poluição gerada pelos carros nas cidades, pessoas em todo o mundo são incentivadas a utilizar bicicletas ou o transporte público. Pensando nisso, uma empresa resolveu aliar a tecnologia blockchain, NFTs e a sustentabilidade para fazer com que as pessoas utilizem mais bicicletas não apenas neste dia.
Chamado de CryptoBike, o projeto foi desenvolvido pela Compass, uma empresa do grupo UOL que desenvolve soluções tecnológicas integradas. A intenção é que usuários utilizem mais suas bicicletas ao disputarem o desafio “Tour de Terre” para ganhar recompensas em NFTs.
O desafio foi inspirado no famoso Tour de France e segue a mesma quilometragem: 3.328km. Quem completar o desafio, receberá um NFT que registra todos os detalhes do percurso realizado.
“Batizamos o desafio proposto para os usuários de ‘Tour de Terre’, uma vez que nosso objetivo não é impor um trajeto específico, mas que as pessoas se sintam motivadas a trocar o carro pela bicicleta e pedalar por onde quiserem, acumulando quilometragens e recebendo nossos NFTs personalizados”, explicou Alexis Rockenbach, CEO da Compass.
O projeto inclui um aplicativo disponível para Android e iOS, um website e serviços de apoio desenvolvidos com tecnologia de nuvem com APIs (Application Programming Interface), microserviço e conectores de rede blockchain.
Já disponível no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa, o CryptoBike utiliza o Dia Mundial Sem Carro como um pontapé inicial para uma iniciativa que pretende se tornar muito maior do que isso. No futuro, outros países podem ser incluídos no projeto.
Os interessados em participar do projeto precisarão conectar seu perfil do aplicativo Strava no CryptoBike, para que a Compass tenha acesso aos seus dados de atividade de ciclismo.
A partir disso, o CryptoBike começará a computar seu progresso e, quanto a quilometragem necessária for atingida, um NFT será emitido. Neste NFT, constará uma imagem com todos os dados do trajeto, como a quilometragem, a velocidade média e máxima, entre outros.
“Os ganhos são coletivos e a provocação que estamos fazendo é para que as pessoas adotem a bicicleta como meio de transporte e pensem em como cada um pode contribuir para melhorar a sua própria vida e o planeta como um todo”, comentou Rockenbach.
“No final das contas, o NFT é uma excelente recompensa para o importante gesto de contribuir com a causa, visto que, ao trocar um meio de transporte poluente pela bicicleta, o ganho para o planeta é infinitamente maior do que a energia consumida no processo de geração da NFT”, complementou.