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terça-feira, 23/12/2025

Mulher ferida e debilitada recebe alta após ataque na Asa Norte

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Uma mulher que foi gravemente agredida e estuprada no pilotis de um edifício na 411 Norte recebeu alta do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) ainda com muitos ferimentos e sentindo dores intensas na região abdominal, poucas horas depois de ser internada em estado grave.

A vítima, que foi atacada na madrugada de sábado (20/12) na Asa Norte, voltou a passar mal na rua e precisou de novo atendimento por equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sendo levada para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

Segundo apuração, a mulher deu entrada no Hospital de Base na mesma noite do ataque, apresentando múltiplos ferimentos e risco de morte. Mesmo com quadro sério, ela foi liberada sem documentação formal de alta e sem prescrição de remédios, apesar de queixar-se de dores abdominais fortes.

Logo após sair do hospital, a vítima sofreu novas dores fortes e passou mal em via pública, o que motivou novo atendimento emergencial pelo Samu, que a levou para outra unidade hospitalar para continuar o tratamento médico.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal foi contatada para esclarecer a razão da alta da paciente nestas condições, mas não havia dado resposta até o fechamento desta edição.

O ataque ocorreu nos pilotis de um prédio na 411 Norte, Brasília, e durou cerca de 15 minutos. A Justiça do Distrito Federal manteve preso o suspeito Rafael Silva Lima, de 19 anos, morador de rua, acusado de espancar e estuprar a vítima.

Rafael foi detido horas após o crime em uma invasão próxima à Universidade de Brasília (UnB) e levado para a 2ª Delegacia de Polícia da Asa Norte. Na noite de sábado foi encaminhado à Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP).

No domingo (21/12), a prisão em flagrante passou para preventiva decretada pela Justiça. Ele foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda na segunda-feira (22/12).

Moradores do prédio afirmaram que não presenciaram o ataque e que ninguém chamou a polícia durante o ocorrido. A violência só foi descoberta horas depois, por volta das 5h da manhã, quando funcionário da limpeza achou uma poça de sangue no local.

De acordo com o delegado Marco Farah, responsável pela investigação, Rafael tinha manchas de sangue, arranhões e sinais evidentes de luta corporal quando foi preso. “No procedimento padrão de revista antes de levá-lo para a cela, verificamos que ele ainda usava um preservativo no órgão genital”, declarou o delegado.

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