Prisão ocorreu após manifestantes tentarem ato no Shopping Iguatemi. Grupo colou cartazes pedindo saída do presidente em exercício.
Segundo sua assessoria, o centro de compras “não comporta uma manifestação”. Ele funcionou normalmente e a entrada foi feita pela lateral, na Avenida Angelina Maffei Vita.
Os manifestantes esperavam a chegada de mais gente e diziam que iriam entrar no shopping. A segurança foi reforçada. Por volta de 18h10, os manifestantes desistiram de entrar no shopping e iniciaram uma caminhada pela Avenida Faria Lima. Eles bloquearam a avenida na pista sentido Moema.
Em seguida, os manifestantes seguiram por ruas do Itaim Bibi. Às 18h35 o grupo chegou até a porta do prédio onde funciona o escritório de advocacia de Michel Temer, na Rua Pedroso Alvarenga.
Lá, eles colaram cartazes pedindo da saída de Temer e criticaram o presidente em exercício. A Polícia Militar acompanhou de perto e prendeu a jovem quando ela escrevia a frase “Fora Temer”.
Eles criticaram o fato de Temer ter passado o imóvel para o nome do filho de 7 anos, Michelzinho.Os manifestantes afirmam que a criança foi usada como “laranja”. A fruta foi distribuída durante o ato e pisoteada na entrada no prédio. “Se essa rua, se essa rua fosse minha, eu mandava, eu mandava derrubar, esse prédio, esse prédio de golpista, que usou uma criança para roubar”, cantaram. Depois, eles seguiram até o 15º Distrito Policial, na Rua Doutor Renato Paes de Barros, onde foi levada a jovem detida.
Segundo o advogado Paulo Sérgio Cândido Vaz, a mulher foi detida com violência pelos policiais, que na sequência fizeram uso de spray de pimenta em todos que estavam no momento da prisão. Ela foi enquadrada por crime ambiental e está sendo levada para uma delegacia especializada em crimes ambientais.