Ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado no mensalão do PT, fugiu para a Itália e foi preso. Extraditado em 2015, ele cumpre pena no Presídio da Papuda, em Brasília.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso autorizou o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no mensalão do PT, a passar do regime fechado para o semiaberto, no qual é possível deixar o presídio durante o dia para trabalhar.
Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. Ele está preso na Papuda, em Brasília, desde 2015, após ter sido extraditado da Itália.
Condenado em 2013, o ex-diretor do BB fugiu para o país europeu, mas foi preso em 2014 e extraditado.
A decisão de Barroso
Ao analisar o caso, Luís Roberto Barroso considerou que Pizzolato preencheu os requisitos previstos em lei para a progressão de regime, além de não ter apresentado mau comportamento e não ter cometido falta disciplinar.
Barroso aceitou, ainda, uma proposta da defesa de Pizzolato para parcelamento da multa imposta, cujo valor total é de R$ 2 milhões. O ex-diretor do Banco do Brasil fará o pagamento em parcelas mensais de pouco mais de R$ 2 mil.