BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)
A primeira-ministra da Itália foi vista demonstrando impaciência após conversar com o presidente Emmanuel Macron, durante a reunião do G7 em Kananaskis, no Canadá. Não foi possível ouvir ou ver o que ambos discutiam.
Os dois falavam com as mãos na frente da boca e fora do alcance dos microfones, em uma mesa redonda com outros líderes do grupo, como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, aparentemente em um momento que antecedia o início do encontro. Trump saiu mais cedo da cúpula para voltar a Washington devido à guerra no Oriente Médio entre Israel e Irã.
Esta não é a primeira vez que Meloni é flagrada fazendo expressões de impaciência ou desconforto durante reuniões com outros líderes internacionais.
Em 2024, durante a cúpula da Otan, a aliança militar ocidental, diante do presidente da Finlândia, a primeira-ministra italiana também expressou impaciência enquanto esperava o início do encontro que atrasou cerca de 40 minutos.
No ano anterior, um outro momento entre Meloni e Macron foi registrado durante a cúpula do G7 sediada na Itália. Na chegada do francês a um jantar oferecido pelos italianos, a expressão facial da primeira-ministra italiana era pouco amistosa.
A cúpula do G7 acontece esta semana em Kananaskis, no Canadá, que é o país anfitrião do evento. Além do Canadá e dos Estados Unidos, fazem parte do grupo Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão, além da União Europeia que também participa.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado a participar da reunião ampliada do grupo, marcada para esta terça-feira. Ele deve chegar a Calgary na noite de segunda-feira.
Na segunda-feira (16), os países membros realizaram diversas reuniões fechadas, ocorrendo em meio ao conflito no Oriente Médio e também às dificuldades de Trump em conseguir o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, promessa feita anteriormente. As tensões comerciais também são parte dos temas discutidos.
Trump encontrou-se na manhã de segunda com Carney. Ao lado do primeiro-ministro canadense, criticou a exclusão da Rússia do grupo. “Foi uma grande decisão errada. Obama não queria a presença [referindo-se a Vladimir Putin].” A Rússia participou do G7 (que se tornou G8) de 1998 até 2014, quando foi removida após anexar a Crimeia, antes território ucraniano.